Marcelo Rezende deu 2 lições de jornalismo de TV em seu programa.
A primeira, e mais difícil, foi quando passou, no ar, uma informação de maneira firme, mas percebeu, durante o decorrer do programa, que a repórter que gerou a informação não tinha feito a lição de casa como deveria e comprometeu a validade da informação. Nesse momento, muito apresentador de programa simplesmente mudaria de assunto e depois de um tempo o povo nem se lembraria mais quem tinha dado a informação, a qual nem era necessária, mas sim algo que alguém ouviu dizer simplesmente.
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Ao constatar o fato e o equívoco na apuração da reportagem, Marcelo parou no meio a dinâmica da reportagem para explicar à repórter, exatamente como um professor faz, o que é jornalismo, e o que é – de verdade – uma apuração no decorrer de uma reportagem, apuração essa que pode comprometer toda a notícia que é transmitida à dona de casa. Depois de dar essa lição à repórter, Marcelo virou-se para a câmera e se desculpou com a dona de casa pela primariedade da apuração feita. Esse gesto gera credibilidade ao apresentador e faz com que a dona de casa seja fiel ao programa.
O lendário Flávio Cavalcanti, que foi o maior apresentador jornalista do tempo dele, uma vez no palco da TV Tupi, ao vivo, também passou por uma situação dessas e reconheceu o equívoco no palco, instantaneamente.
Esses atos apenas os jornalistas de grande envergadura fazem por ter personalidade suficientemente forte para conseguirem realizar tal ação.
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Texto: James Akel
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