Record impôs regras para a produção de A Fazenda 13
Não é novidade para ninguém que acompanha as notícias sobre televisão que a Record pertence ao bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal. Por isso, a emissora é bastante rigorosa em relação ao conteúdo de sua programação e não tem sido nada diferente quando o assunto é A Fazenda 13.
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A prova viva disso tem sido os cortes que a direção da Record tem feito sempre que existe uma cena lésbica no reality show entre Aline Mineiro e Dayane Mello. As duas participantes de A Fazenda 13 já trocaram beijos e várias carícias, mas tudo é cortado do Playplus e, principalmente, da edição que vai ao ar a noite.
Dessa vez, a vítima dos cortes da Record foi ninguém mais, ninguém menos do que Rico Melquíades. Tudo começou quando o humorista começou a falar que a família do namorado de Bruno seu melhor amigo fora de A Fazenda 13, é homofóbica. O famoso contou que rapaz é universitário e ainda não se assumiu.
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Por medo de expor a pessoa, Rico Melquíades preferiu não citar qual era o curso da pessoa. Valentina, Aline e Dayane, que estavam participando da conversa em A Fazenda 13, lamentaram o preconceito. Quando o humorista ia falar novamente, a câmera do ambiente em que estavam foi cortada revoltando o público.
Pelo visto não basta cortar as cenas dos beijos, até mesmo as falas ligadas a sexualidade também estão proibidas dentro do confinamento. Quem não tem curtido essa atitude são os telespectadores, que acusaram a Record em várias ocasiões de homofobia e esculhambaram a emissora nas redes sociais.
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Genro de Edir Macedo comenta sobre programação da Record
Renato Cardoso, genro de Edi Macedo, não citou A Fazenda, mas deu a entender que não assistia: “Você não gosta de certos programas da Record? Você tem uma solução para isso. Tem um botãozinho lá no seu controle remoto, você aperta e muda de canal”.
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O genro de Edir Macedo ainda explicou que a emissora tem o dever de servir a todos os públicos. Mas, ele apenas assiste o que é adequado a sua fé e religião: “Tem programa da Record que eu não assisto. Eu não assisto por não ter nada pra me dar, não é pra mim”.
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“Eu tenho a maturidade para entender isso. A Rede Record de Televisão não é uma emissora evangélica. É uma concessão pública, dada pelo governo, que tem que servir toda a população. Católica, evangélica, espírita, ateia, LGBT, todo mundo”, disse ele.