O líder religioso foi acusado de desviar dinheiro do país africano pelos ex-diretores da Universal
Dono da Record e da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo foi envolvido em um verdadeiro escândalo internacional no primeiro semestre 2021. Por conta das acusações de alguns chefões da filial da emissora na África, o líder religioso se usou até de alguns programas do canal para se defender.
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Para quem não se lembra, em maio deste ano, várias autoridades da igreja universal e também da Record, foram deportadas de Angola sob acusação de corrupção pelas autoridades do país africano.
Segundo denúncias de bispos angolanos, que romperam com a igreja de Edir Macedo, a Universal teria levado ilegalmente 30 milhões de dólares (120 milhões de reais atualmente) de Angola para a África do Sul.
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De acordo com uma publicação do UOL, as denúncias feitas pelos bispos angolanos apontam que o pastor e ex-diretor da TV Record África, Fernando Henriques Teixeira foi o responsável pelo transporte ilegal de dinheiro.
“A imagem para representar o que acontecia em Angola era a de um saco sem fundo: tudo o que entrava saía“, disse o ex-pastor angolano Armando Tavares para a reportagem da UOL.
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RECORD USA PROGRAMAS DA CASA PARA REBATER ACUSAÇÕES
Na época em que o escândalo estourou, a direção da Record deu a versão dos fatos da Igreja Universal nos programas de maior audiência do canal, como o Fala Brasil, o Hoje Em Dia e o Jornal da Record.
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Todos os noticiários exibiram reportagens com entrevistas com os membros da Igreja Universal, tal como Renato Cardoso, presidente de operações da entidade.
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Na ocasião, a Record também apontou uma certa omissão do Governo Federal, que nada fez para impedir que executivos do canal fossem expulsos de Angola.
O QUE DIZEM OS ACUSADOS
Através de uma nota enviada ao UOL, a assessoria de imprensa da Universal em Angola desmentiu as acusações:
“É totalmente falsa esta questão. É totalmente sem fundamento. Isto é uma versão levantada por estes ex-pastores e pastores de dissidências com o objetivo de tomar a igreja. Eles criaram a sua versão a fim de tomar a igreja, uma vez que é um crime. Todas as ofertas da igreja são totalmente declaradas aqui para o Estado e a esta versão que os dissidentes levantaram é totalmente infundada”, disse o documento.
Já A Igreja Universal no Brasil afirma que a liberdade religiosa está em risco em Angola. Procurada, a TV Record não respondeu aos questionamentos do UOL.