Vera Fischer participou do Altas Horas desse último sábado e comentou sobre assédio que sofreu no passado
Vera Fischer foi uma das convidadas especiais do Altas Horas desse último sábado. No programa, que foi apenas composto por um seleto grupo de mulheres, a atriz comentou sobre sua carreira artística e início como modelo.
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Consagrada Miss Brasil em 1969, Vera Fischer recordou o meio tóxico que ela vivia. “Comecei no início dos anos 70, quando o machismo estava gritando. Acho que, mais psicologicamente, fui abusada, e isso me deixou muito para dentro. Eu era muito tímida e não era moda falar ou reclamar sobre isso naquela época”, contou ela no programa.
Vera Fischer ainda esclareceu que o abusou pesou na parte psicológica. “Não foi nada tão traumático fisicamente, foi mais o meu psicológico, gente dizendo ‘ela é uma loira burra gostosa, então a gente pode tudo’, ‘ela usa minissaia, usa shortinho, a gente pode atacar’. Isso dá o direito de a pessoa vir implicar comigo e querer passar a mão em mim? Não dá. Você pode se vestir como quiser, ter a idade que tiver, dizer o que quiser. É a sua vida. Isso mexeu comigo, com a minha mente, com o meu psicológico”, disse ela.
A loira ainda citou que foi graças a família que ela não teve traumas maiores. “Graças a Deus, minha família sempre foi muito forte, muito severa e muito humana. Então, isso me deu um norte, fez com que eu me tornasse uma pessoa, aos poucos, mais compreensiva e também muito corajosa e muito forte”, disse.
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INÍCIO DE CARREIRA COMO ATRIZ
Consagrada no meio artístico, Vera Fischer ainda recordou seu primeiro papel. “O primeiro filme que eu fiz chamava-se ‘Sinal Vermelho’ e emendou quase com o segundo, ‘Anjo Loiro”, disse.
Em seguida, ela recordou o que bombava na época. “Acho que a pornochanchada durou mais ou menos uns cinco anos. Eu fiz poucos filmes, mas eles reverberaram muito. Me sinto até privilegiada, porque o Cinema Novo, o Cinema da Atlântida e a Pornochanchada são três movimentos de cinema brasileiro, então me sinto orgulhosa”.
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