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Paulo Silvino sofria de câncer no estômago e teve último pedido realizado pela família
No ano de 2017, o mundo do humor perdeu uma grande estrela. Morreu o humorista Paulo Silvino, no Memorial do Carmo, no Rio de Janeiro. Os familiares, fãs e os humoristas Nizo Neto, David Pinheiro e alguns colegas que trabalharam com ele no Zorra Total, estiveram no velório do artista.
Na oportunidade, Paulo Silvino foi cremado no Memorial do Carmo, no Rio de Janeiro. “Paulo era um dos últimos clássicos. Era um comediante incrível, respeitava muito o texto. É uma perda irreparável”, lamentou o humorista Nizo Neto, filho de Chico Anysio.
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ÚLTIMO PEDIDO
A viúva do humorista, Giseli Silvino, na época, falou que a família decidiu deixá-lo em casa nos últimos dias para atender uma vontade dele. Eles estavam juntos há 14 anos.
“Ele estava muito triste no hospital, então optamos por um ‘home care’ (cuidados em casa). Foi feita a vontade dele. É complicado. Sempre que eu passava por ele e ele estava de olhos fechados, ele falava de repente: ‘Estou bem’. A impressão que dá é que ele vai fazer isso de novo. A lembrança que fica dele é só alegria. Para mim foi muito difícil. Ele morreu nos meus braços”, lamentou ela.
Giseli Silvino contou que Paulo Silvino começou a passar mal às 7h e “deu o último suspiro quando ela o segurou”: “Não queria isso, queria que ele estivesse em um hospital, com toda a estrutura, mas foi feita a vontade dele. A cremação foi até mais complicada, porque todos os filhos tiveram que autorizar em cartório”, contou a mulher.
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O humorista sofria de câncer no estômago e morreu aos 78 anos em sua casa, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Carioca, ele estreou na Globo em 1966, e se destacou em programas como “Balança Mas Não Cai”, “Planeta dos Homens” e “Viva o Gordo”. Seu último trabalho foi no “Zorra Total”, onde ele viveu o porteiro Severino.
Paulo Silvino deixou três filhos, frutos do casamento com Diva Plácido: João Paulo, Isabela e Flávio Silvino, que atuou em novelas como “Vamp” (1991) e “Laços de Família” (2000) e a vida ficou marcada por um grave acidente de carro.
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