Em 4 anos no ar, “Legendários” esquece promessa de humorístico e vira programa de games

19/09/2014 às 17h56

Por: Maurício Freitas
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Apresentador do “Legendários” diz que sua audiência pode aumentar com a chegada de Sabrina Sato
“Legendários” não cumpre promessa de programa humorístico. Foto Reprodução.

Desde que estreou em 2010, o programa de Marcos Mion classificado como humorístico nunca conseguiu cumprir a promessa que foi feita quando a Record anunciou a estreia do programa.

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Se no inicio, mesmo com alguns erros, a ideia era fazer um humorístico, hoje parece ter abandonado completamente o pensamento inicial, e vem se perdendo totalmente em seu formato. No começo o “Legendários” possuía bons quadros como o grupo banana mecânica que fazia imitações de atrações da casa como o “Troca de Família”, a Miá Mello com o whatever, programa de entrevistas com sua personagem Teena, era simplesmente espetacular, e as entrevistas eram hilárias na maioria da vezes, era difícil não rir. Miá, aliás, se mostrou uma excelente comediante e ótima entrevistadora, aliando o humor com ótimas sacadas. Inclusive ressalto aqui que seria muito interessante, a comediante comandando um programa de entrevistas na televisão.

Os meses foram passando, e várias baixas aconteceram no elenco da atração, o programa perdeu o grupo banana mecânica, Marcelo Marrom, Miá Mello, e precisou se adaptar para continuar. Hoje repete quadros a exaustão, o “Dançaoke” a cada “nova edição” recorre aos mesmos ritmos musicais, e muitas vezes as mesmas músicas. O ex-humorístico de Mion virou uma espécie de game, a cada sábado recebe vários famosos em seu palco e não dá destaque para nenhum, e vira uma verdadeira bagunça. Os famosos se enfrentam em games, sobre musica, corpos pintados, adivinhar a idade pelo corpo, ver quem está mentindo, qual barriga tanquinho é feminina, quem é o anão…

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Juju Salimeni poderia ser melhor aproveitada, grava reportagens eventualmente, e não possui nenhum formato definido para ela, aliás, não podemos nem chama-lá de assistente de palco, pois esse cargo fica para o Blade. O programa se tornou um “mexidão”, não tem nenhum formato definido e não é nem um pouco atrativo e inovador, como prometeu Mion na estreia em abril e 2010. A direção tem que agradecer por estar na vice-liderança isolada desde que estreou, mas não é por serem bons o bastante para estar lá, muito pelo contrário, é por terem uma concorrência fraca que insiste em colocar na televisão enlatados.

Confira o vídeo de uma entrevista da Teena no “Legendários”

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[youtube]http://youtu.be/Q4yQ1asKHIs[/youtube]

Mauricio Freitas

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