Flávio Silvino, que brilhou em “Laços de Família”, da Globo, sofreu um grave acidente que mudou totalmente sua vida no passado
Intérprete de Paulo em “Laços de Família”, Flávio Silvino possui uma história de vida baseada em superações. O ator da Globo despontava com um dos galãs da emissora quando sofreu um grave acidente de carro que o deixou em coma por três meses. Foi após ouvir a voz do pai, o humorista Paulo Silvino, que artista despertou do estado.
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Após estrear em “Vamp” (1991) e ser galã em “Deus Nos Acuda” (1992), o ator decidiu brilhar como cantor. Ele gravou um álbum com músicas românticas e viajava pelo Brasil em turnê para apresentar as novas canções. No dia 2 de novembro de 1993, o artista dirigia de Cabo Frio para o Rio de Janeiro quando um carro forte desgovernado bateu em seu veículo.
O irmão Paulo quebrou um braço, mas Flávio Silvino bateu a cabeça muito forte e teve outras escoriações. O ator teve traumatismo cranioencefálico e perda de tecido muscular do braço esquerdo. Após três meses em coma na UTI, acordou após ouvir uma piada do pai. “Ele riu muito e, na manhã seguinte, ao ouvir a voz da mãe no telefone, chorou”, disse Paulo Silvio ao jornal O Globo.
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VOLTA À TV
O artista precisou de muito tratamento para retomar a vida. Como o acidente atingiu a parte motora do cérebro, ele continuou lúcido e teve todas as memórias de antes da tragédia. Sete anos depois, recebeu um convite de Manoel Carlos para atuar na novela da Globo, “Laços de Família”, que foi ao ar entre 2000 e 2001.
Quando recebeu o convite do autor, Flávio Silvino não acreditou. “Ele disse que escreveria algo para mim na primeira oportunidade, mas confesso que não levei fé. Eu pensava que ele havia dito aquilo para me dar força”, contou o ator ao Estado de S. Paulo. “Sou um funcionário da Globo e não tem cabimento ficar em casa recebendo sem trabalhar. Sou um profissional”, declarou.
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HOJE EM DIA
Atualmente com 51 anos, Flávio Silvino leva uma vida parecida há muitos anos. Continua recebendo cuidados com fisioterapia, fonoaudiólogos e muitas consultas médias. Ele é cuidado pela irmã caçula, faz passeios de cadeira de rodas pelo Rio de Janeiro e não atua há 22 anos. O pai, Paulo Silvino, morreu em 2017, após uma luta contra o câncer.
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