Em decadência há anos, Fórmula 1 tem pior início de temporada da história na Globo

28/03/2018 às 21h58

Por: João Almeida
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Vettel, um dos favoritos da temporada.

Vettel e Hamilton. Foto – divulgação.

Sem brasileiros competindo pela primeira vez desde os anos 70, a Fórmula 1, que é exibida no Brasil pela Globo, aprece que realmente já não empolga tanto o público do país.

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Prova disso foi a audiência de estreia desta temporada, que foi a pior da história do campeonato, em se tratando de estreias. Mesmo assim, a atração foi líder de audiência.

A primeira corrida deste ano foi transmitida direto da Austrália, o que fez com que a atração fosse ao ar aqui no Brasil em um horário bastante complicado. Mas essa não foi a primeira vez na história em que a temporada da F1 estreia nas madrugadas do Ocidente.

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No total, a corrida marcou apenas 4,4 pontos na Grande São Paulo. O que equivale a cerca de 317 mil domicílios sintonizados, ou cerca de 1 milhão de pessoas.

Mesmo com audiência pífia durante todo o ano, o fato é que o esporte ainda rende uma bolada aos cofres da Globo. Estima-se que cada patrocinador ‘master’ da competição pague cerca de R$ 500 milhões por temporada.

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Mas vale dizer que que cada marca-cotista da F1 na Globo aparecerá o ano inteiro no horário nobre, em várias chamadas semanais no “Jornal Nacional” — jornalístico mais prestigioso da emissora.

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Quem decidiu patrocinar o canal carioca e pagar para ver em 2018 foram as marcas: Itaipava, NET, Nívea, Renault, Santander e Tim. Veja abaixo a perda de audiência das últimas estreias de temporadas do esporte, que vem sendo dominado por Sebastian Vettel e Louis Hamilton nos últimos anos:

2000 – 26,0 pontos e 48,1% de participação

2001 – 18,0 e 43,2%

2002 – 14,9 e 38,2%

2003 – 18,4 e 48,7%

2004 – 23,0 e 55,9%

2005 – 18,8 e 51,6%

2006 – 16,1 e 51,6%

2007 – 16,5 e 40,3%

2008 – 10,4 e 42,6%

2009 – 10,5 e 51,1%

2010 – 15,3 e 43,0%

2011- 07,1 e 42,4%

2012 – 05,8 e 40,1%

2013 – 05,3 e 36,8%

2014 – 05,0 e 34,7%

2015 – 05,4 e 28,0%

2016 – 04,8 e 25,8%

2017 – 06,0 e 28,7%

2018 – 04,4 e 26,2%

Vettel, um dos favoritos da temporada.

Com informações do colunista Ricardo Feltrin.

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