Nesta sexta-feira (01), em sua estreia no Senado, o jornalista esportivo e radialista Jorge Kajuru (PSB-GO) revelou, no plenário da Casa, detalhes sobre sua vida pessoal. Essa exposição foi utilizada para defender que a votação para a Presidência do Senado fosse aberta.
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Em meio ao debate sobre o qual seria o tipo de votação, o comunicador, estreante na Casa, pediu a palavra. “O Brasil inteiro está nos vendo. O que o Brasil inteiro está esperando de nós? Que jamais aceitemos o voto secreto. É isto”, disse Kajuru.
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Para sustentar seus argumentos, Kajuru não se importou em relatar como descobriu, aos 11 anos de idade, um caso extraconjugal do pai, assim como a revelação do problema familar à mãe.
“Papai era um padeiro, Zezinho padeiro em Cajuru, próximo de Ribeirão Preto. Eu, filho único. Eu estava com o [jornalista José Luiz] Datena na pizzaria Bambino. De repente, chega o meu pai com uma mulher. E eu levei um susto. Papai veio na minha mesa: ‘meu filho, o que você está vendo aqui é secreto, tá?’. Eu falei: ‘Como assim, pai?’.” Então o pai responde: “Essa aqui é minha amante, filho.”
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Kajuru não se conteve e contou para sua mãe. Isso lhe valeu uma surra do pai. Mas, segundo o senador, valeu a pena. “Eu apanhei demais, o que meu pai me bateu foi uma loucura. Mas eu apanhei tão prazerosamente, porque eu contei para a minha mãe aquilo que meu pai falou que era secreto”, disse. “Eu não abro mão de que o voto seja aberto.”