Vendida para o público como a nova MTV, emissora que tinha um futuro promisso, decretou falência e vários funcionários na rua
Poucas emissoras conseguem espaço na TV aberta Brasileira. Ter a possibilidade de entrar todos os dias na casa de milhões de brasileiros é algo bastante difícil. Contudo, uma emissora abraçou essa oportunidade e fez um bom barulho em sua estreia, mas seu fim veio mais rápido do que imaginado.
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Em 2021, os fãs do canal Loading foram pegos de surpresa com uma bomba. O canal deixou de exibir em sua grade programas inéditos e ao vivo, priorizando apenas as reprises das atrações. A emissora permaneceu pouco mais de cinco meses no ar com conteúdo inéditos, usando a mesma frequência deixada da MTV Brasil, com a promessa de ser “nova MTV” e mirar em materiais de cultura pop, séries, games, e-sports, animes e produtos que englobam o universo jovem.
Canal de TV Loading (Foto: Reprodução, MKT Esportivo)
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Contudo, a direção se reuniu com os funcionários da emissora para anunciar o término de programas inéditos e ao vivo. Com isso, quase 60 pessoas foram demitidas. Essas informações são exclusivas do site NaTelinha. A justificativa do executivo Anderson Abraços na reunião é que a Kalunga, principal patrocinador da emissora, desistiu do investimento.
O que levou a falência da Loading?
A Loading foi lançada no dia 7 de dezembro de 2020 ocupando a frequência da antiga MTV Brasil e, logo na primeira semana, já acumulou crise em seus corredores. Contudo, com menos de uma semana, a emissora perdeu profissionais do programa Metagaming e do campeonato de LOL (League of Legends).
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Alguns programas da emissora Loading (Foto: Reprodução, Vigília Nerd)
Além disso, os funcionários que se desligaram acusam a direção da empresa de censura. Contudo, segundo os agora ex-contratados disseram nas redes sociais, a debandada se deu por discordâncias entre a equipe da atração e a direção do canal sobre a linha editorial.
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Por fim, alguns chegaram a insinuar na web que foram censurados ao publicar uma receita de bolo, prática muito utilizada na Ditadura Militar por jornais quando reportagens eram proibidas de serem colocadas nas páginas dos periódicos.
