Empresa decretou falência
Não precisa ser um grande especialista no assunto para chegar a conclusão que abrir um negócio pode ser muito complicado. Isso porque uma série de fatores podem colocar tudo a perder. Aliás, uma famosa emissora de televisão aberta brasileira já passou por esta situação.
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Para quem não sabe, estamos falando sobre o caso da Rede OM, de Curitiba (PR). A emissora surgiu em 1982 por José Carlos Martinez, que deu o nome ao canal de Organizações Martinez. Sua programação focou em conteúdos políticos desde o início e era uma das maiores fora do eixo Rio-São Paulo.
Ela surgiu durante o fechamento de outras emissoras famosas, como a Tupi e a Tropical. Sua primeira polêmica ocorreu já no ano de sua inauguração, quando funcionários buscaram o apoio do sindicato dos jornalistas depois de receberem cheques sem fundo para o pagamento de salários.
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Além disso, a emissora também entrou em uma dívida de 17 mil cruzeiros. A Rede OM teve problemas jurídicos com PC Farias, que foi um dos nomes envolvidos no esquema de corrupção do ex-presidente Fernando Collor, sendo líder de um esquema de desvios de verbas públicas, no valor de US$1 bilhão.
Ele chegou a fugir, mas foi preso e depois morto. Em relação à emissora, descobriu-se dois cheques do “fantasma” Manoel Dantas Araújo, que pagaram parte de uma dívida que o SBT tinha com a Caixa Econômica Federal. A divida teria sido transferida para a OM em troca da concessão da TV Corcovado, de forma irregular.
Quando emissora decretou falência?
O canal de televisão aberta chegou a enfrentar outros problemas. Devendo muito aos funcionários e após demitir 100 jornalistas de uma vez, a emissora decretou falência e fechou as portas, dando lugar à CNT, que contou com Clodovil logo em sua estreia. A falência da OM aconteceu em 23 de maio de 1993.
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