Emissoras exageram na propaganda e merchandisings de remédio
28/06/2015 às 10h52
Várias das emissoras de televisão no Brasil estão exagerando na hora de fazer propaganda de remédio. O merchandising, que passou a representar a vida de boa parcela dos comunicadores, acaba sendo feito sem levar em consideração o contexto do anúncio com o do programa.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fora a Globo, a maioria não se preocupa em inserir as ações dentro de algum contexto, apenas recebem o cheque e anunciam os produtos, sejam eles quais forem. A maneira com a qual os merchandisings são feitos também passa por um sério problema por trás das câmeras.
+ Conheça os quadros do programa “Xuxa Meneghel” na Record
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
De acordo com o jornalista Flávio Ricco, ele entra em um pacote e acaba levando o mesmo desconto de um comercial de 30 segundos, em algum caso. Isso não pode acontecer, já que há um envolvimento maior de profissionais e a credibilidade do apresentador que anuncia.
E o terceiro problema dessas ações atualmente são os excessos de propaganda de remédios. Desde drogas para abrir o apetite, para emagrecer e até para tirar a barriga, o que acaba podendo ser prejudicial ao telespectador, que é obrigado a se deparar com essa overdose de remédios.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Muitos desses produtos são apresentados como alimentos funcionais, fitoterápicos, que auxiliam em suas promessas milagrosas. Os merchandisings são ainda uma maneira de evitar a tela azul normativa. Ao invés de uma poderosa ferramenta comercial, no Brasil é feito de qualquer jeito.
LEIA TAMBÉM:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE