Empresa chegou a abrir processo de recuperação, mas não conseguiu se reerguer e mandou milhares de funcionários embora
Entre os anos noventa e início do atual milênio, uma grande empresa alimentícia dominava o ramo das comidas de geladeira. Na época, a marca era responsável por gerar boa parte dos empregos, principalmente, em Santa Catarina.
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Para quem não se lembra, o Frigorífico Chapecó foi uma forte exportadora, chegando a distribuir seus produtos para mais de 50 países. Em seu auge de funcionamento, o grupo teve 8 unidades industriais, 5 mil empregados e cerca de 3 mil produtores.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social assumiu o comando geral da empresa alimentícia em 1997, causando grande surpresa entre o público. Mas, anos depois, isso virou motivo de caso judicial, o que acabou dando início ao declínio da marca.
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Nos anos 2000, por ordens do Ministério Público, o Frigorífico Chapecó teve quebra de sigilo bancário para que investigassem se houve interferência do ex-Secretário-Geral da Presidência, Eduardo Jorge Caldas Pereira, na liberação de recursos do BNDES para o grupo.
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Tempos depois, em abril de 2003, uma auditoria confirmou que que a empresa alimentícia havia recebido cerca de US$ 197 milhões do Banco Nacional, antecedendo uma crise que não pôde mais ser revertida. E o resultado atingiu diretamente todos os funcionários.
Os quase 5 mil colaboradores foram mandados embora, alguns sem receber nada. Sobre os produtos, já não tinha mais nem milho para manter os frangos, o que causou a morte de mais de 7 milhões deles. Sem recursos, a falência foi decretada oficialmente em 2005.
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As dívidas chegaram a nada menos que R$ 1 bilhão.
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Quais os bancos mais ricos do Brasil?
Segundo um ranking da Brand DX, o Itaú lidera como o banco mais rico do país, estimado no mercado por R$ 41 bilhões. Em seguida, o Bradesco aparece com um valor de R$ 31,7 bilhões. No terceiro lugar, vem o Banco do Brasil com R$ 25 bilhões, na pesquisa feita no fim de 2022.