Empresa alimentícia consegue sair da falência
Em junho deste ano, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) decretou a falência de uma empresa alimentícia.
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No entanto, nesta quarta-feira, 08, a corporação recebeu uma excelente notícia ao conseguir reverter a falência.
Estamos falando da Agropecuária Tuiuti S/A, empresa arrendatária da marca de laticínios Shefa.
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De acordo com informações do G1, a empresa irá retomar o processo de recuperação judicial após três meses da quebra decretada.
Raul Araújo, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), não extinguiu a falência da Shefa, mas a suspendeu até o julgamento.
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Na época, a empresa alimentícia estava em recuperação judicial por conta de uma dívida de R$ 222,5 milhões e por afirmações de fraude.
A empresa teria cometido fraude envolvendo os credores e retardar pagamentos. Porém, os atos não foram comprovados pela Justiça, segundo o G1.
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VOLTOU DAS CINZAS
Desse modo, a empresa Agropecuária Tuiuti S/A deverá retomar o plano de recuperação judicial.
A Shefa também irá retomar suas atividades envolvendo 300 funcionários ativos na coperativa.
“Será possível dar efetivo e contínuo cumprimento à função social a que sempre se propôs, ancorada à continuidade da produção de bens e serviços, ao pagamento de obrigações tributárias, à manutenção de aproximadamente 300 empregos ativos, à geração de novos postos de trabalho e à movimentação da economia local”. diz a empresa.
COMO FOI O PEDIDO DE FALÊNCIA DA EMPRESA ALIMENTÍCIA?
No ano de 2015, a Shefa começou a lidar com problemas financeiros. Para solucionar as questões, um empresário começou a injetar capital na empresa e ganhou posse da marca.
Um ano depois, a empresa alimentícia foi vendida a um terceiro. Pouco tempo depois, teria acontecido a primeira fraude.
O juiz Fernando Leonardi Campanella, da 1ª Vara do Foro de Amparo, o dono teria prestado garantias em prol da empresa garantidora/credor.
As fraudes teriam ocorrido para abranger dívidas passadas no valor de R$ 35 milhões. Outra dívida seria de R$ 14.556.389,80. que com os juros passou a ser de R$ 47.759.963,40.
O juiz também analisou que o empresário teria se beneficiado no processo de compra para ser credor da empresa. Desse modo, a falência foi decretada em junho.