Uma das empresas mais famosas da dublagem, a AIC fechou as portas e ganhou outro nome após compra de empresário
Uma das primeiras empresas de dublagem do Brasil, a Arte Industrial Cinematográfica (AIC São Paulo) teve um papel fundamental na vida de muitos brasileiros nas décadas passadas.
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O estúdio surgiu em 1958 com o nome de Gravasom, e logo dublou clássicos da TV americana que finalmente puderam ser exibidos nas emissoras nacionais. Eram grandes títulos como “Pica-Pau”, que surgiu em 1949 e ganhou várias temporadas ao longo dos anos.
O desenho se tornou um dos queridinhos do Brasil e teve atores famosos no papel da ave mais irritante da televisão mundial. Entre 1965 e 1966, Olney Cazarré dublou o personagem pela AIC para a Record de São Paulo. Anos antes, Luís Manuel deu voz ao Pica-Pau para o Rio de Janeiro, mas através da Dublasom Guanabara.
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A Gravasom só se tornou a AIC São Paulo em 1962, quando um grupo comprou a empresa e tentou dar mais personalidade aos trabalhos. Um de seus proprietários foi Mario Audrá.
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A AIC dublou outros sucessos animados como “Coelho Ricochete e Bláu-Bláu”, “Maguila o Guríla”, “Johnny Quest”, “Loopy Le Beau, “Os Jetsons” e “Os Flinstones”. Entre as séries estavam “Jornada nas Estrelas”, “Batman” (1º e 2º Temporada), “Os Três Patetas”, “Jeannie é um Gênio”, “A Noviça Rebelde” e “Perdidos no Espaço”.
FALÊNCIA
O problema é que a empresa de dublagem faliu, em 1975, e foi comprada por outro nome da época, surgindo, então, a BKS. Essa nova empresa deu voz a outros grandes sucessos do cinema mundial, como “A Hora do Espanto”, “Brinquedo Assassino 3”, “De Volta ao Futuro” (I, II e II) e a saga “Tubarão”.
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OS ESTÚDIOS DA BKS AINDA EXISTEM?
Os estúdios da BKS existem até hoje e continuam dublando séries e outras produções de sucesso. Sua sede fica no bairro da Água Branca, na zona oeste de São Paulo.
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