Uma importante empresa pediu falência após 42 anos e dispensou 2,5 mil funcionários; entenda situação do Grupo Mobra
Uma empresa com 42 anos de história e atuação em grandes estados como Santa Catarina e Rio Grande do Sul declarou falência em 2023. O Grupo Mobra, voltado à segurança e vigilância, não resistiu a uma forte crise e precisou fechar as portas.
Através de um comunicado à imprensa, Antônio Carlos Coelho, sócio-administrador do Grupo Mobra, afirmou que não conseguiu manter os negócios ativos.
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“Fizemos o que era humanamente possível fazer para garantir a continuidade da empresa. Os preços praticados pelos concorrentes eram predatórios, inviabilizando a operação”, declarou.
Cerca de 2,5 mil funcionários foram dispensados após o anúncio de falência. Vários desses colaboradores afirmaram que não recebiam seus salários há um tempo, até que houve a informação de fechamento, de acordo com o Jornal NH.
FIM DE CONTRATO
O Grupo Mobra teve maiores dificuldades para conseguir fechar as contas durante a pandemia. A empresa também alegou que nos últimos meses teve seus contratos de prestação de serviço rescindidos com a Caixa Econômica Federal, com a Prefeitura de Porto Alegre, com o Banco do Brasil e com o Banrisul.
“Em mais de quatro décadas, nunca havíamos atrasado os salários. Todo nosso esforço foi pela preservação das atividades e, principalmente, dos mais de 2.500 empregos”, diz a nota da empresa.
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“Aos colaboradores, familiares, parceiros e amigos, nosso agradecimento por terem sido parte dessa história. Muito construímos, inovamos e fizemos a diferença, nos tornando uma das empresas mais tradicionais do setor no país. E nada apagará essa trajetória”, continua.
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QUANTO É A DÍVIDA DO GRUPO MOBRA?
As dívidas da empresa podem atingir os R$ 15 milhões. Nos últimos meses, o Mobra conseguiu quitar algumas pendências com funcionários. Agora, a intenção é quitar a dívida com credores.