Fim

Centenas de demissões e dias contados: Empresa tradicional anuncia fechamento após anos e gera revolta

01/08/2023 às 17h44

Por: Bruno Zanchetta
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Portão trancado com cadeado (Reprodução - Internet)

Empresa famosa tradicional anuncia o fechamento após centenas de demissões

Uma famosa empresa tradicional, que por anos serviu grande parte dos clientes ao redor de todo o Brasil, anuncia fechamento e centenas de demissões.

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Na última semana, o anuncio do fechamento desta empresa fez uma cidade inteira parar e ficar apreensiva nos próximos capítulos da história.

A Dexco, uma famosa e antiga cerâmica de Criciúma, anunciou que vai fechar uma de suas fábricas, de acordo com a NSC Total, até o Prefeito da cidade se mobilizou para reverter a situação.

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Em vídeo divulgado nas redes sociais, o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, disse que uma mobilização de lideranças políticas vai tentar mudar o cenário.

Cerca de 500 pessoas trabalham na cerâmica, ou seja, muitas famílias ficariam desempregadas e sem renda por um bom tempo.

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O Prefeito quis promover uma reunião onde estariam os representantes do governo do Estado, da prefeitura, da Câmara de Vereadores e de entidades civis organizadas. O secretário da Indústria e Comércio de Santa Catarina, Silvio Dreveck, também participará. O objetivo é impedir o fechamento da cerâmica.

QUANDO COMEÇOU O BOATO?

Segundo o portal SC Todo Dia, o sindicato já sabia do possível fechamento. O grupo, sediado em São Paulo e fortemente ligado ao Banco Itaú, adquiriu a Ceusa, de Urussanga, em julho de 2017, por R$ 280 milhões.

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Tempos depois, fechou a unidade localizada na SC-108, no acesso à cidade, e manteve a operação da comunidade de São Pedro, onde há menos mão de obra humana e a estrutura é altamente tecnológica e mecanizada.

O grupo Dexco já impôs aos seus funcionários algumas situações que vem sendo questionadas na Justiça. Uma delas, um laudo apontando que não há razão para o pagamento de adicional de insalubridade.

Com isso, comunicou os trabalhadores que não efetua mais tais compensações, e a discussão foi levada pela representação laboral aos tribunais.

A empresa tem, ainda, a intenção de desconfigurar o turno tradicional de operação das cerâmicas, de 8 em 8 horas, para o chamado 12 por 36 horas.

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Prazer, sou Bruno Zanchetta, formado em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo. O Jornalismo é a minha vida e está presente nas 24 horas do meu dia.Faço matérias diversas sobre carros luxuosos, veículos impressionantes e até sobre coleções curiosas Email: [email protected]

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