Celso Portiolli revelou estar com câncer na manhã de ontem (28)
O apresentador Celso Portiolli usou o seu perfil no Instagram nesta última terça-feira (28), para dar a notícia de que foi diagnosticado com câncer de bexiga e que já está em tratamento.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
De acordo com o próprio apresentador, foi realizado um procedimento endoscópico para a remoção do pólipo e agora ele vai ter que fazer um tratamento intravesical dentro da bexiga, e uma imunoterapia chamada BCG.
“Após a raspagem, que é a ressecção transuretral da bexiga, se complementa o tratamento com a BCG. A BCG nada mais é do que uma vacina usada para tuberculose, só que ela induz uma reação inflamatória na bexiga e diminui a taxa de reincidência do tumor. Normalmente, a pessoa faz várias sessões, de seis a oito. Dependendo da agressividade da doença, você pode fazer por um ano ou por três anos”, explicou o urologista Lessandro Curcio Gonçalves, novo presidente da Sociedade Brasileira de Urilogia-RJ, ao NaTelinha.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Normalmente, o paciente vai ao consultório do urologista ou do oncologista, que passa uma sonda na bexiga do paciente e joga um líquido misturado com o BCG, que é um pó. O paciente fica uns dez a quinze minutos ali com a bexiga cheia e, logo depois, ele urina e volta para casa. Esse procedimento se repete por várias semanas e se faz um controle por cistoscopia, que nada mais é que uma endoscopia urinária”, conta o médico, falando ainda que esse exame costuma ser realizado de seis em seis meses para verificar se o tumor não retornou.
“Associada à cistoscopia, a ressonância magnética também é bastante usada para ver a possibilidade de retorno da doença”, completou o urologista.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CURADO APENAS COM O BCG
Ainda segundo o profissional, caso o tumor seja de baixa agressividade, o paciente fica curado apenas com o tratamento do BCG, mas necessita de um acompanhamento próximo. “A taxa de reincidência depende muito do grau de agressividade do tumor, da quantidade de tumor e se tem esse câncer in situ”, pontuou ele.
O câncer in situ é o câncer não invasivo que, de acordo com Curcio, é o caso de grande parte dos casos na bexiga. “O mais comum é o uroterial, em torno de 90% dos casos. 70% desses são superficiais, ou seja, não invadem o órgão”, contou o médico.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O urologista disse ainda que a maioria dos casos de câncer de bexiga é detectado bem no início da doença, como é o caso de Celso Portiolli, então, o paciente não costuma apresentar sinais. Mas, alguns sintomas de que algo não vai bem são o sangramento urinário, o aumento da frequência urinária e a sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE