Equipe de “A Lei do Amor” diferencia visual de Tarcísio Meira, e “recicla” objeto de “Pátria Minha”

29/09/2016 às 17h05

Por: Vitor
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Fausto (Tarcísio Meira) em "A Lei do Amor" (Foto: Globo/Artur Meninea)
Fausto (Tarcísio Meira) em "A Lei do Amor" (Foto: Globo/Artur Meninea)

Fausto (Tarcísio Meira) em “A Lei do Amor”
(Foto: Globo/Artur Meninea)

O figurino de ‘A Lei do Amor’ é naturalista e leve. Tem, claro, a aproximação com a realidade, mas mantém sempre a leveza, especialmente na palheta de cores dos primeiros capítulos, ambientados na década de 1990. “A exceção dessa palheta é propositalmente o personagem Fausto (Tarcísio Meira), que tem cores mais voltadas para o preto e azul marinho. Ele tem essa sobriedade porque precisa estar destacado”, explica a figurinista Gogoia Sampaio.

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Para a composição das peças dos personagens dos anos 1990, a figurinista Tereza Nabuco fez uma pesquisa no Rio de Janeiro e em São Paulo de indumentárias emblemáticas do período. “Tivemos uma grande mudança na tecnologia, mas no vestuário nem tanto. Optamos por usar algumas roupas mais marcantes da década de 1990, como a cintura alta e o jeans”, exemplifica.

Independentemente do período, no entanto, o figurino segue sempre as características marcantes de cada personagem. Magnolia, por exemplo, que será interpretada por Vera Holtz, tem um tom vitorioso e sofisticado, que aparece em todo o seu visual. Já Helô, embora se case com um empresário riquíssimo, conserva sua essência simples e leve. “Usaremos peças bonitas, mas simples e modernas”, conceitua Gogoia.

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Para o protagonista Pedro, papel de Chay Suede e Reynaldo Gianecchini, a equipe de figurino mergulhou numa pesquisa sobre velejadores e suas vestimentas. “É um guarda-roupa bem específico, de alguém que precisa levar tudo o que tem dentro de um barco. São peças resistentes e que poderiam facilmente durar por décadas”, adianta a figurinista.

Para aproximar os personagens dos dias atuais, a equipe de figurino e caracterização trabalhou com detalhes que fazem toda a diferença no ar. Com a consultoria do inglês Mark Coulier, que trabalhou com a diretora Denise Saraceni em ‘Saramandaia’, a equipe apostou num conceito de emparelhamento dos personagens entre as diferentes épocas.

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As fotos da atriz Claudia Abreu de 1995, por exemplo, serviram como referência para o visual de Isabelle Drummond para viver a Helô na juventude. “Usamos até um cordãozinho de couro que a Claudia Abreu usava em ‘Pátria Minha’. São detalhes que fazem a diferença no contexto”, descreve Gogoia.

Estas sutilezas que aproximam os atores, que interpretarão o mesmo papel, nem sempre seguem semelhanças apenas na caracterização ou no figurino. A diretora Denise Saraceni fez um trabalho em conjunto com o elenco justamente para aproximá-los. “Eles assistiram às gravações de seus personagens na pele dos outros atores, e trabalhamos na preparação em parceria. Às vezes, um sorriso é esse elo, ou um ângulo diferente para determinado ator”, pontua Denise Saraceni.

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