Éramos Seis, na Globo, está em sua última semana, e o remake escrito por Angela Chaves mostrou a importância de bons papéis nas mãos de atores considerados “veteranos”
A Globo sempre deixou nas mãos de seus atores mais experientes, papeis de protagonismo, antagonismo ou então personagens diretamente ligados a eles. Tony Ramos, Christiane Torloni, Antônio Fagundes, Regina Duarte, Marieta Severo, Tarcísio Meira, Reginaldo Faria, Vera Holtz são alguns dos nomes que pesam na escalação de qualquer elenco.
Mas as últimas produções da emissora , os papéis desses atores está cada vez mais ligados a personagens coadjuvantes, que também são importantes para as tramas. Já o elenco jovem, tem cada vez mais, conquistado papéis de protagonistas, o que também não é uma coisa negativa.
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No entanto, o que vimos ao longo de Éramos Seis é a medida correta da mistura da distribuição desses papéis na história reescrita por Angela Chaves, que também mostrou uma riqueza nos diálogos além da suavidade na direção das cenas.
Um exemplo é o núcleo da família Lemos, protagonizados por Gloria Pires e Antonio Calloni. O texto da personagem Lola é um presente para qualquer ator e ainda ajuda e muito na condução da interpretação da personagem, principalmente nas cenas que necessitam de grande dose de emoção.
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As cenas em que Gloria Pires contracena com o elenco “jovem” que interpretam seus filhos, Giullia Buscacio, Danilo Mesquita, André Luiz Frambach e Nicolas Prattes provam a importância da troca de experiências e a valorização das gerações de todo banco de elenco da Globo.
Outro exemplo é o núcleo de Itapetiniga, onde as personagens Maria e Candoca, (Denise Weinberg e Camila Amado) dão um toque especial nas cenas de humor em que Eduardo Sterblitch e Maria Eduarda de Carvalho protagonizam como Zeca e Olga, para suavizar o drama puxado de Éramos Seis, um grande destaque.
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Já núcleo da mansão de Emília, também não teria o mesmo impacto se as personagens de Susana Vieira e Thiago Justino (Emília e o mordomo Higino) não jogassem igualmente com as atrizes Joana de Verona e Julia Stockler. Esses atores protagonizaram cenas fortes de muitos embates.
Outros atores que fizeram a diferença em Éramos Seis
Esses são apenas alguns exemplos de como os atores considerados “veteranos” pelo tempo de dedicação ao teatro e a TV, fazem total diferença na troca de experiência com o chamado “nova geração”. Além de Gloria Pires e Susana Vieira, ainda podemos destacar os trabalhos de Virgínia Rosa (Durvalina), Cássio Gabus Mendes (Afonso), Werner Schunneman (Assad), Kelzy Ecard (Genu), Stepan Nercessian (Gusmões) e Kiko Mascarenhas (Virgulino).