Éramos Seis, a próxima novela das seis da Globo, terá transformações na segunda fase da história
Na segunda fase de Éramos Seis, nova novela das seis da Globo, os filhos da protagonista Lola (Gloria Pires) seguirão caminhos diferentes e até vão surpreender com os rumos que tomarão.
Carlos (Xande Valois/ Danilo Mesquita), Alfredo (Pedro Sol/ Nicolas Prattes), Julinho (Davi de Oliveira/ André Luiz Frambach) e Isabel (Maju Lima/ Giullia Buscacio) têm personalidades diferentes e por vezes até mesmo opostas. Mas todos têm um ponto em comum, algo que mantém seus laços fortalecidos, que os mantêm unidos diante de qualquer situação: o amor pelos seus pais. Além do afeto e das vivências que têm em família, a relação com os amigos Lúcio (Arthur Gama/Jhona Burjack), Lili (Bruna Negendank/ Triz Pariz), Inês (Gabriella Saraivah/ Carol Macedo) e Tião (Lipinho Costa) são fundamentais para identificar quem se tornam 10 anos depois, na década de 1930.
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Para o diretor artístico, Carlos Araújo, é preciso acompanhar a infância dos filhos de Lola para compreender as tramas da segunda fase da novela. Eles não apenas apresentam parte da história, eles são a história. “A década de 1920 é um momento importante para o espectador, que está conhecendo e criando uma intimidade com a família de Lola”, explica o diretor. “Seremos testemunhas do crescimento daquelas crianças, o que é determinante para entendermos o comportamento deles enquanto adultos”, finaliza.
Quando chegamos à década de 1930, Carlos (Nicolas Prattes) é estudante de medicina, como sonhava quando mais novo; Alfredo — que foi uma criança difícil, sempre trazendo problemas para os pais — e o amigo Lúcio (Jhona Burjack) são jovens idealistas e toda a energia que dispensavam para artimanhas e travessuras na infância passa a ser direcionada para uma forte militância política; Isabel (Giullia Buscacio), que sempre se mostrou decidida, contrariando por vezes as decisões dos pais — algo peculiar para sua época e para sua idade —, se transforma em uma mulher que procura não levar à risca as regras e costumes impostos pela sociedade; e Julinho (André Luiz Frambach), que já mostrava um tino para lidar com números, entra na faculdade de Engenharia.
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A eles, unem-se Soraia (Melissa Nóbrega/ Rayssa Bratilliere), filha de Assad; e Adelaide (Joana de Verona), filha de Emília (Susana Vieira), que volta para o Brasil nos anos 1930. Enquanto Soraia continua sentindo-se superior devido à sua classe social, Adelaide, une-se a Alfredo e Tião na luta pelos direitos. Sua luta, contudo, é voltada para os direitos das mulheres. Ela se libertará de padrões de etiqueta, vestimenta e comportamento, e será no país uma importante porta-voz da revolução feminina que já acontecia na Europa anos antes de voltar ao Brasil.
Éramos Seis estreia na próxima segunda-feira, dia 30 de setembro.