Erasmo e Roberto Carlos tem pedidos negados pela Justiça em direitos de suas canções
Erasmo Carlos e Roberto Carlos são, além de grandes cantores, excelentes compositores de suas próprias músicas. Desde os anos 1960, a parceria dos artistas chama atenção do público e eles, por sua vez, colecionam sucessos incontáveis.
Mas a coisas não andam nada boas para Roberto Carlos e Erasmo Carlos quando se trata sobre direitos de suas famosas canções. Acontece que eles, muito jovens, lá nos anos 60, sem saberem do estouro que seriam através das décadas, cederam os direitos sobre muitos de seus sucessos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em 2018, na época que as plataformas de streaming musicais ganharam ainda mais força, tanto Erasmo Carlos como Roberto Carlos, decidiram entrar com uma ação contra as detentoras dos direitos de suas músicas, cedidas por eles mesmos lá na década de 60.
Tanto a Vitale S/A quanto a Editora Fermata detém direitos patrimoniais cedidos pelos artistas, na época, com 23 anos. Mesmo as empresas detentoras dos sucessos repassando as porcentagens pertinentes de royalties para Erasmo e Roberto Carlos, os artistas alegam que tem direito moral sobre suas obras.
Erasmo Carlos e Roberto Carlos tiveram a disputa judicial, com as empresas que veiculam suas músicas, expostas na TV e por diversos meios de comunicação. Os tribunais entenderam que os contratos realmente cedem os direitos às distribuidoras e negou duas vezes o pedidos de recursos dos cantores.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Terminantemente PROIBIDO: Uber encerra serviço em 4 países por motivos alarmantes
● Carta psicografada de Eliza Samudio revela onde está o próprio corpo e manda recado para Bruno: “Doloroso”
● Declaração corajosa de apresentador da Globo entrega demissão humilhante por estar gordo: “Fora de série”
Eles seguem lutando nos tribunais para repossarem do direito de alterarem suas músicas, comercializarem, e ainda se defendem que não tinham o direito de ‘vender’ sua obra naquele tempo, até porque, eles não tinham noção do legado que construiríam através das décadas vindouras e não desejavam dar a cessão de direitos de maneira perpétua e irrestrita de suas canções às empresas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
PEDIDO NEGADO
Os compositores alegam, em sua defesa na Justiça, de que ‘licenciaram’ suas canções às empresas e não cederam integralmente os direitos. No entanto, há alguns meses, o Tribunal de Justiça de São Paulo negou aos compositores o pedido de posse de 27 músicas, com direitos cedidos à Vitale S/A.
No ano passado, Erasmo Carlos e Roberto Carlos tiveram por volta de 72 músicas cedidas à Editora Fermata no passado, também com pedido negado a eles em recurso nos tribunais. Ao que tudo indica, até o momento, o desfecho não está sendo nada bom para eles.