Erika Januza denuncia racismo na carreira e choca com relato
A atriz e modelo brasileira Erika Januza expôs duros relatos e falou sobre o racismo que vivenciou ao longo de sua vida em entrevista a Fábia Oliveira. A atriz chocou com os relatos e falou sobre o racismo no país. Atualmente, notícias como o caso Miguel e de George Floyd, que gerou um dos maiores protestos acontecidos nos Estados Unidos, vem movimentando o mundo acerca do preconceito e discriminação.
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“O racismo se apresenta de tantas formas em nossas vidas… De formas agressivas, como um xingamento ou comentário mais pesado, ou numa atitude. Já tive namorado, por exemplo, que dizia me amar, mas só ficava comigo dentro de casa. Eu não servia para andar na rua de mãos dadas com ele”, pontuou Erika.
Atualmente, Erika Januza pontuou que, apesar do que já passou, já não aceita mais sofrer manifestações racistas, e relatou um dos acontecimentos que gerou maior indignação, que aconteceu em sua carreira. “Hoje, mais madura e consciente, nunca aceitaria algo assim. Já ouvi que nunca estaria em capa de revista porque negro não vende. Essa para mim foi bem marcante. Oi? Negro não vende? Já fui xingada no trânsito, de forma pejorativa quando viram que era uma negra no volante. Olha, posso falar casos e mais casos. O racismo é uma realidade no Brasil e ele nos fere e nos mata diariamente”, disse.
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Tabalho nas telas
Erika Januza ainda se aprofundou mais no assunto, e falou sobre os papéis que interpretou em sua carreira. “Eu tive muita sorte nos meus trabalhos, porque pude fazer papéis que mostravam o negro em outro lugar. Fiz uma juíza [em O Outro Lado do Paraíso], que me deu muito orgulho, porque nós, negros, somos juízes, médicos, professores, doutores…”, comentou a atriz.
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“Nada contra interpretar uma empregada doméstica, porque é um trabalho honroso como qualquer outro, mas não dá para ver o negro sempre sendo representado nesse local”, continuou a famosa.