Erika Januza, que vive a juíza Raquel na atual novela das 9 da Globo comentou um pouco sobre a trama, a sua personagem e momentos tensos que já viveu, como um caso em que sofreu racismo na rua.
Sobre se fez teste para entrar em O Outro Lado do Paraíso, ela declarou: “Não, foi um convite maravilhoso! Já tinha muita vontade de trabalhar com o Walcyr, minha inspiração desde Xica da Silva (1996). Aí veio a Raquel. Eu estava no fim de Sol Nascente (2016) quando vieram me falar sobre a oportunidade. Chorei horrores, emocionadíssima”.
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Sobre se Sol Nascente foi um papel divisor de águas em sua carreira, ela comentou: “É um pouco difícil saber. Tenho pouco tempo de carreira, comecei há cinco anos, em Suburbia. E cada personagem que aparece pra mim, levo sempre como a chance da vida. Pego o papel, estudo e aprendo com as coisas que ele traz. Não sei, na verdade, se foi Sol Nascente, mas acho que, talvez, um conjunto de tudo que se passou tenha me levado adiante”.
Sobre um caso de racismo que ela enfrentou, a bela atriz confessou: “Muita gente acha que em pleno século XXI não existe, mas existe, sim! E o fato de ser atriz não muda isso. Há poucos meses, no sinal, um cara me ofendeu pela minha cor. Parei até o carro porque fiquei muito alterada. Nessas horas, você não sabe o que fazer, fica paralisada!”
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E acrescentou: “E é o que acontece com essas pessoas que sofrem, empregadas domésticas que ouvem ofensas e têm medo de perder o emprego e não rebatem. Mas, graças a Deus, as pessoas hoje estão mais conscientes e se defendendo, sabe? Antigamente, elas não tinham essa força. Quando você vê um fazendo e falando, tem a representatividade e te dá mais amparo para falar sobre”.
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Sobre o que realmente aconteceu no sinal, Erika disse: “Sabe quando o sinal está aberto, mas não dá tempo de passar todo mundo, e acaba ficando tudo engarrafado, sem ter muito o que fazer? Aconteceu isso, e a traseira do meu carro ficou com a metade para fora do cruzamento. Aí esse homem abaixou o vidro, pra fazer gracinha aos outros, e disse: ‘Tinha que ser neguinha, mesmo’. Isso aconteceu perto do Barra Garden, em um bairro nobre do Rio”.
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E confessou: “Fiquei apavorada, não por causa dele, mas porque sou aquela pessoa certinha do trânsito. Então, depois da ofensa, tive que parar o carro e respirar porque estava muito nervosa. Minha primeira reação foi pegar a placa dele, mas fiquei tão agitada que não consegui memorizar, eram tantas letras, números, desespero e raiva, que acabei deixando pra lá. Até porque ‘tudo o que você faz, um dia volta pra você’.
Com informações da revista Tititi.