É normal que os atores torçam para os seus personagens e até deem palpites sobre o destino amoroso deles. Com Érika Januza isso está acontecendo neste momento.
“Espero justiça. Novela também é para seguir como exemplo no país. Então que não fique impune. Eu desejo que ela fique com o Bruno, porque se ela não ficar é como se dona Nádia tivesse vencido. Eu torço pelo amor, torço por Bruquel (Bruno + Raquel)”, disse a atriz.
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Érika disse ainda que torce para que haja um pedido de perdão da boca da vilãzinha da novela, Nádia: “Se não acontecer de ela pedir perdão, se não tiver essa redenção, é como se tudo que ela tivesse dito ali fosse válido. Tem que mostrar que não é. Eu sou a primeira pessoa a torcer que ela peça e que seja de joelhos mesmo, tomara. Vamos ver, vai depender do Walcyr [Carrasco, autor da trama]”, afirmou ela ao Uol.
Ela ainda falou o que espera da redenção de Nádia, sua ex-sogra: “Acho que tem que ter [a redenção] para ser exemplo para quem está assistindo. As pessoas precisam ver que é possível [alguém reconhecer que foi racista] e que é isso o que tem que ser feito”.
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MAIS BRUNO, RAQUEL E RACISMO:
Além de mostrar o preconceito velado e não velado, Januza fala sobre a representatividade como juíza negra “Já ouvi advogados me dizendo que eu os represento. A gente pode ser o que a gente quiser e mostrar isso na televisão é mostrar a nossa força”, desabafa.
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Sobre a sua relação conturbada com Bruno na novela, Caio Paduan, causada principalmente pela rejeição da mãe do amado por conta de sua cor de pele, a atriz contou que a situação se repete constantemente na vida de mulheres reais “Isso acontece muito e ouço muitas histórias assim. Depois da personagem, as pessoas têm compartilhado comigo suas histórias”, disse.
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Erika vai muito além do preconceito apenas racial. Ela lamenta as agressões contra mulheres, o assédio e as situações incômodas que vivem todos os dias. Mas que apesar de tudo, se orgulha de ter força pra ir contra a cultura machista “Eu amo ser mulher, na outra vida quero ser mulher, por tudo que a gente pode, por tudo que a gente luta e consegue superar. A gente ainda é mais forte por ser mulher e a delícia de ser mulher é ser forte”, finaliza.