Escândalo com filha de Edir Macedo provoca derrubada de chefão na Record e pior notícia: “Demissão”

Um dos principais executivos da Record deve ser substituído no próximo mês

Depois de um conflito nos bastidores da Record, até mesmo um dos mais antigos executivos do canal deve perder espaço para a gestão Cristiane Cardoso, filha de Edir Macedo.

Segundo reportagens da revista Veja e do site TV Pop, a herdeira de Edir Macedo é oficialmente responsável apenas pelo setor de dramaturgia, mas tem espalhado aliados pelos demais departamentos da emissora, causando uma “guerra fria” entre ela e Walter Zagari, vice-presidente comercial.

O embate deverá culminar com a saída do executivo já no início de 2022, após 10 anos em um dos cargos de maior renome do grupo de comunicação.

Walter Zagari, vice presidente comercial da Record (Foto: Divulgação/R7)

Segundo a publicação mais recente da Veja, o veículo garante que a emissora da Barra Funda está fazendo uma pesquisa de mercado para chegar no melhor nome para a vice presidência comercial.

“A Record está gastando uma nota para buscar no mercado um executivo que substitua o diretor Walter Zagari”, dizia o texto publicado pelo periódico.

LADOS OPOSTOS

Sede da Record em São Paulo – Foto: Reprodução

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Apesar de terem um relacionamento cordial nos bastidores, o executivo e Cristiane Cardoso não se bicavam.

Com certa frequência, Walter Zagari vinha reclamando do sucateamento da dramaturgia, responsável pelos maiores faturamentos do canal.

Em outubro, o site Notícias da TV antecipou que Zagari não ficou nada feliz com o atraso de ‘Reis’, que inicialmente estava planejada para ser a substituta direta de Gênesis e considerou que a movimentação poderia beneficiar os índices de audiência de Um Lugar ao Sol, da Globo.

Ao que tudo indica, a queda de braço beneficiou a filha de Edir Macedo e a demissão de Walter Zagari deve se confirmar ao longo dos próximos meses, quando a Record chegar a uma definição sobre o substituto do executivo.

Segundo o site TV Pop, a cúpula do canal não descarta terceirizar todo o departamento comercial, assim como outros setores da emissora paulista. Desde 2014, a Record já tinha repassado o setor de dramaturgia para a produtora Casablanca, enquanto alguns programas do entretenimento foram entregues para outras empresas. A tendência é de que apenas o jornalismo siga sendo produzido organicamente.