Alain (João Vicente de Castro) ficará gravemente ferido em Espelho da Vida.
Tudo porque ele sofrerá um acidente automobilístico após ver o fantasma de Felipe (Patrick Sampaio) no meio da rodovia e jogar o carro em cima de uma árvore. Ele será socorrido quase morto, como informa a jornalista Márcia Pereira. Inconsciente, ele verá o avô morto Vicente (Reginaldo Faria).
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As filmagens do seu filme serão suspensas. Todos no estúdio ficarão abalados com a fatalidade envolvendo o diretor. Alain estará tentando ser amigo de Priscila (Clara Galinari), sua filha. Ele ficará chocado ao ver a jovem defender o homem que ela acreditava ser seu pai, Felipe, que o próprio Alain matou.
O diretor dirigirá na chuva pela estrada, desorientado com as memórias do momento em que descobriu que Isabel (Alinne Moraes) estava partindo com Felipe na véspera do casamento dos dois. Em uma curva, um homem passará diante do veículo. Alain tomará um susto ao ver nele a face de Felipe. Ele freará bruscamente, e o carro deslizará. “Não, não, sai da minha frente! Sai”, dirá o cineasta, antes de se estabacar em uma árvore.
Enquanto isso, Bola (Robson Nunes) terá se comunicar com o chefe para fazer a programação das filmagens do próximo dia. Eles terão acabado de iniciar a gravação do filme sobre a história de Julia Castelo (Vitória Strada).
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Após um tempo, uma pessoa passará por ali e verá o carro de Alain. O celular de Alain tocará e ele atenderá. “Alô, xi… Tá feia a coisa aqui, moço! Não sei o nome do cara, atendi porque tava tocando. É seu amigo? Acho que ele tá meio morto”, dirá o homem. Bola ficará chocado.
“O quê? Quem tá morto? Fala, sujeito! Cadê o Alain? Tá falando de onde?”, indagará Bola. “Tou na estrada velha, o carro ficou todo ferrado. Vou chamar a ambulância”, explicará o ciclista.
Bola ligará para Dalton (Marcello Scorel). No hospital, o médico explanará sobre o estado de saúde do rapaz. “O Alain sofreu um traumatismo craniano encefálico, chegou aqui inconsciente. A gente fez o que é mais seguro: entubar e manter com sedação baixa pra ir acompanhando o quadro com exames complementares”, afirmará.
“Vamos observar por 48 horas, acompanhando com tomografia, mesmo enquanto ele está sedado. Se não tiver acontecido nada de mais grave, a tendência é ele começar a acordar. Aí a gente vai diminuindo progressivamente a sedação pra tirar ele do tubo”, comentará o doutor.
Márcia Pereira é do site Notícias da TV que escreve sobre o mundo da televisão brasileira.