Se para a maior parte das famílias brasileiras o Carnaval é de alegria, para outras, nem tanto. É o caso da família do jornalista Ricardo Boechat, que faleceu nesse mês após uma pane no helicóptero que o levava para ministrar uma palestra em São Paulo.
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Veruska Seibel, que é a viúva do jornalista, emocionou seus seguidores ao publicar uma foto com o marido e a filha do casal. Na legenda, ela demonstrou como está sendo a saudade do marido. “O Carnaval que a gente queria”, escreveu ela ao lado de um coração partido.
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Os internautas se emocionaram e se solidarizaram com a dor da mulher. “Que Deus te console e abrace sua alma”, disse uma. “Como o Brasil queria ele de volta. Muita paz pra você e as meninas. Porque se está difícil pra mim, imagino pra vcs”, escreveu outra.
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ESPOSA EMOCIONOU EM MISSA DE 7º DIA
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Veruska Seibel publicou em suas redes sociais o texto que leu na missa em memória de seu marido, Ricardo Boechat, que foi escrito pelo próprio e trata do tema “Solidariedade”. A celebração aconteceu ontem, em São Paulo. Ela dedicou a publicação a “todos que têm dado conforto à sua família”. Mais cedo, ela publicou uma outra foto em que suas duas filhas aparecem abraçadas, aparentemente brincando com outras duas meninas.
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“Dizem os sábios que os primeiros registros a respeito do amor surgiram ainda na pré-história. Os estudiosos admitem que, em algum momento, por volta de 1.500.000 antes de Cristo, esse sentimento sublime aflorou no coração de nossos mais remotos ancestrais, ou foi por eles, então, percebido. Desde então, a força do amor vem inspirando os homens em suas mais profundas crenças e criações. Sua densidade infinita levou-nos à devoção de deuses, concebidos ante a certeza de que algo tão elevado só poderia ter surgido de instância divina. Na nossa escala de valores, naquilo que cultivamos, geração após geração, ele é a fonte e a razão da própria vida. Sem o alimento que ele fornece, nem religiões, nem artes, nada, enfim, existiria. Esse protagonismo, entretanto, merece uma provocação. O tempo nos fez, também, evoluir. E aquilo em que nos transformamos permite que nos perguntemos se o amor, a despeito do tanto que é e sempre foi, seria, de fato, a mais elevada expressão do que somos como espécie. Será o amor o sentimento que mais nos caracteriza? Aquele que melhor nos distingue dos outros seres da Natureza? Se ele surge espontaneamente; se não depende de nossas decisões quando floresce ou morre, pode, então, estar no topo dos valores que reverenciamos? Nada contra o amor, claro. Sou um apaixonado crônico. Mas penso que essa primazia não cabe a ele e, sim, à solidariedade. Este é, também, um sentimento. E um sentimento que não existe sem o amor. Mas a solidariedade vai além. É o sentimento associado à ação. É o que floresce como amor, porque somos o campo fértil dessa semente, mas que prospera se estendemos a mão ao próximo, àquele que precisa de nós. É o ato racional, e, por isso mesmo, essencialmente humano. É o gesto de estender a mão, de acolher o semelhante, de dividir o pão. Sermos solidários é demonstrar capacidade de transformar o amor em atos. É fazermos jus ao que temos de melhor.”