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Datena caiu em lágrimas ao anunciar a morte de seu amigo, o jornalista Ricardo Boechat
O jornalista Ricardo Boechat faleceu em fevereiro de 2019, devido a queda de um helicóptero na Rodovia Anhanguera. O piloto da aeronave, Ronaldo Quattrucci, também morreu na ocasião. Desse modo, José Luiz Datena, que era amigo e colega de emissora do famoso, não conseguiu segurar a emoção e caiu em lágrimas ao vivo, na Band.
Ao homenagear o falecido, o apresentador do Brasil Urgente disse que aquele era um dos piores momentos de sua vida: “O maior âncora da televisão
brasileira, Ricardo Boechat morreu hoje em um acidente de helicóptero no Rodoanel, em São Paulo”, iniciou Datena, que prosseguiu: “Ele foi a Campinas fazer uma palestra. O helicóptero em que ele estava não chegou ao seu destino, que era o heliponto da Band.”
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“É um momento muito triste para o Grupo Bandeirantes de Comunicação, para a família Band e para o jornalismo brasileiro”, declarou Datena. “Boechat era indubitavelmente o maior jornalista do país. Uma das grandes referências da história do jornalismo brasileiro. Confio muito nos desígnios de Deus, mas num momento como esse a gente se pergunta se era essa a forma de terminar a sua história aqui nesse plano”, disse ainda.
“Ele não era só bem-visto por vocês, que o acompanham, ele era amado pelas pessoas aqui, internamente”, explicou Datena. “É como se eu, como se nós, vocês inclusive, que recebiam o Boechat todo dia na sua casa, perdêssemos um ente querido. Para nós era muito querido mesmo, uma pessoa especial. Era um cara que saía para jogar bola com a molecada, fazia churrasco com os meninos da mesma forma que falava com os políticos”
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Se lamentou
“Ele sempre foi poderoso, mas tinha um poder que poucos poderosos têm, além do dom da palavra, tinha o dom do amor”, continuou Datena. “Eu já vivi muitos momentos difíceis na minha vida, falando de pessoas que eu perdi, mas esse, pode ter certeza, é um dos piores momentos da minha vida.”, desabafou.
Para finalizar, Datena disse também: “Se o Boechat estivesse aqui, ele diria que a vida vale a pena para caramba. Para ele sempre valeu, ele sempre usou esse tempo que teve, espaço que teve, de uma forma honesta, correta e verdadeira, acima de tudo. Mais do que deixar os sentimentos para a família do Boechat e a família brasileira iremos deixar apenas uma vírgula no texto, uma pausa na locução. A vida é tão insólita que a gente ouve falar e de repente acontece. Até os inimigos respeitavam Boechat, porque era muito difícil contestá-lo”