Esse remédio precisa ser retirado das farmácias
A automedicação, sem sombra de dúvidas, sempre foi uma preocupação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Tanto que os países começaram a se adaptar e vários remédios só são vendidos na farmácia mediante a apresentação de uma receita médica. Contudo, ainda existem aqueles que podem ser comercializados livremente.
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Um exemplo claro disso vem do paracetamol. Aliás, este remédio, classificado como analgésico, está entre mais consumidos de todo o mundo. Algumas estimativas apontam vendas de 49 mil toneladas desse medicamento ao ano nos Estados Unidos — o que significa 298 comprimidos por americano a cada 12 meses.
No Reino Unido, a média é de 70 unidades desse fármaco por pessoa durante o mesmo período. De acordo com informações da BBC, o paracetamol ainda está cercado de mistérios. Isso porque o mecanismo de ação dele ainda não foi completamente desvendado pelos cientistas e exatamente por isso acendeu um alerta.
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Isso porque segundo os especialistas, é necessário ficar muito atento ao possível risco de overdose. Acontece que o remédio é a principal causa de falência do fígado em países como EUA e Reino Unido. Isso acabou gerando alertas de várias entidades de saúde nos últimos anos. Kenvue, empresa fabricante do Tylenol, soltou uma nota.
“Tylenol, cujo princípio ativo é o paracetamol, tem mais de 60 anos de história clínica que apoiam sua segurança e eficácia. A bula do medicamento contém instruções importantes de uso, incluindo limites de dosagem, precauções e advertências para situações específicas”, diz o texto, que segue dando uma série de instruções.
O que dizem os especialistas?
Vale lembrar ainda que não existe um consenso entre os especialistas sobre qual ou quais os efeitos exatos desse remédio pelo corpo para que se obtenha os resultados de melhora da dor ou redução da temperatura corporal. Apesar disso, ele é comercializado livremente na farmácia e está na lista de mais vendidos do Brasil.
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