Artista é o entrevistado de Danilo Gentili no programa de hoje e fala sobre início, sucesso pelo mundo e mais
Danilo Gentili recebe Eduardo Kobra no The Noite desta terça (13). Um dos mais influentes muralistas da atualidade – com mais de 3 mil murais pintados em lugares como Inglaterra, França, Estados Unidos, Rússia, Grécia, Itália, Suécia e Polônia – é também autor do maior grafite do mundo. Pintando há mais de 35 anos, ele explica de onde veio seu nome artístico: “não era um aluno muito exemplar. Meus cadernos eram cheios de desenhos e os meninos, os outros alunos, gostavam e me deram esse apelido, de Kobra. Porque eu era bom no desenho. Era um dialeto na época”.
Ele recorda o início e diz que precisou persistir para chegar onde está. “Eu era bem ruim. Dos que andavam comigo, eu era o pior. Minha habilidade era pequena, mas eu tinha uma força de vontade muito grande”. Falando de barreiras que venceu, afirma: “meus pais não gostavam, a família, a rua, a cidade, a escola. Não tinha um ambiente favorável. Inclusive era um ambiente até complexo, perigoso. Eu vivia nas ruas e tinha todo tipo de situação: crime, drogas, violência exagerada”. E completa: “estava muito decidido pela arte. Independente se alguém ia gostar ou não. Se alguém ia me pagar por isso ou não”.
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Sobre as dificuldades do começo, diz: “pegava ônibus e não tinha dinheiro para a passagem. Passava por baixo da roleta para economizar e comprar uma lata de tinta. Pintar, para mim, sempre foi uma prioridade”. Kobra conta que a pandemia o trouxe uma certeza e enfatiza: “estou muito longe de me aposentar. Preciso pintar, realmente. É uma questão de sobrevivência. E criar, também. Eu olho o que estou fazendo e quero sempre melhorar. Sou muito autocrítico”. A arte, no entanto, cobrou seu preço através da saúde. “Por conta da intoxicação de tintas que eu adquiri, hoje tenho uma série de problemas de saúde. Já ao longo de vários anos. Adquiri um problema de intoxicação de metais pesados e isso me gerou uma série de problemas como, por exemplo, intolerâncias alimentares severas. Decidi continuar apesar disso”, comenta.
Aclamado internacionalmente, conta que se inspirou, no início, em artistas de Nova York: “até chegava a copiar esses caras. Mas quando comecei a pintar com a minha emoção, com aquilo que me motiva, os valores, os princípios e comecei a pensar nos murais como instrumento de comunicação também e trazer mensagens de paz, de tolerância, de união dos povos, de respeito, coexistência e solidariedade. Através dessas mensagens eu acabei sendo convidado para pintar no mundo todo”. O convidado dá ainda uma pequena demonstração de sua arte no palco e explica algumas de suas técnicas a Danilo durante o papo.
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O The Noite é apresentado por Danilo Gentili e vai ao ar de segunda a sexta-feira, no SBT. Hoje, a partir de 01h00.
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