Banco do Brasil não economizou para comprar parte de um dos nossos mais importantes bancos e derrubar a Caixa
O ano era de 2009, quando o Banco do Brasil, carinhosamente chamado de BB, estourou os cofres para comprar parte de rival, considerado um dos mais importantes bancos nacionais, derrubando (de certa forma) a Caixa Econômica Federal.
Vale destacar que a rivalidade da Caixa com o Banco do Brasil chega a ser direta, uma vez que ambos são bancos estatais.
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Sendo assim, essa compra acabou passando como um caminhão por cima da Caixa, uma vez que com ela, o Banco do Brasil passou a conseguir mais clientes.
O banco mencionado é nada menos que o Banco Votorantim, que foi fundado na década de 80, e mudou o nome para banco BV em dezembro de 2019, tendo seu maior foco no mercado são aplicações e investimentos.
Transação de bilhões!
De acordo com o G1, no dia 9 de janeiro de 2009, o Banco do Brasil, comprou 49,99% do capital votante da instituição e 50% do capital social.
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Entre os itens de compra, se totalizou 33 bilhões de ações ordinárias do banco, que custou aos cofres do BB a quantia de R$ 3 bilhões, e mais de 7 bilhões de ações preferenciais, por R$ 1,2 bilhão, totalizando aproximadamente 4,2 bilhões de reais
Ainda segundo o G1, um comunicado emitido pela instituição afirmou que o valor da operação foi calculado com base em avaliação econômico-financeira elaborada por consultores contratados pelo Banco do Brasil.
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Também de acordo com esse mesmo comunicado, o preço pela aquisição poderia sofrer ajuste em decorrência de eventuais contingências relativas ao período anterior à conclusão da operação.
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Compra assertiva
Em nota, o Banco do Brasil apontou que a operação tinha como objetivo fortalecer sua atuação no financiamento a veículos, mercado em que o Banco Votorantim atuava com certo destaque e com constante e rápido crescimento na época.
Tanto é que o Votorantim, na ocasião, se encontrava como sétimo maior banco do país, com R$ 81, 3 bilhões em ativos.
Com a operação, os ativos do Banco do Brasil passariam a somar R$ 553,3 bilhões, volume esse ainda menor que os R$ 575 bilhões do Itaú-Unibanco.
Com essa compra, o Banco do Brasil passou a contar com o braço financeiro BV Financeira e BV Leasing, um dos líderes em financiamento e leasing de carros no país.
Um dos objetivos da compra do Votorantim pelo Banco do Brasil era a possibilidade de ganhar espaço no financiamento de autos.
Quando saiu a aprovação?
Segundo o portal InfoMoney, apesar da compra ter sido efetuada em janeiro, somente no dia 14 de setembro de 2009, saiu a aprovação do Bacen para a conclusão da compra de parte do Votorantim para o BB.
Com o negócio, o Banco do Brasil passou a deter 50% do capital social do Banco Votorantim, distribuído em 49,99% de ações ordinárias e 50,01% de ações preferenciais.