Estreou ontem em sessões de cinema de todo o país o filme Nada a Perder – Contra Tudo, Por Todos. Contando a trajetória de vida do bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal e principal dono da Record, o longa voltou a acender uma polêmica vivida pelo grupo de Edir há dois anos.
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É que a estreia do filme foi marcada por sessões de cinema vazias, apesar do recorde batido já na venda de ingressos. De acordo com o Exame, por exemplo, se pôde observar bem esse detalhe em sessões de cinema no Espaço Itaú de Cinema da Pompeia, no shopping Bourbon.
Em uma das salas, por exemplo, o único assento disponível era na primeira fileira. Na segunda, no entanto, havia apenas um expectador. Quase a metade das poltronas ficaram vazias, fenômeno que se repetiu em outras salas pelo país.
O mesmo aconteceu em 2016, quando foi aos cinemas Os Dez Mandamentos – O Filme, resumão da longa novela que foi ao ar na Record. Na época, a Igreja Universal foi acusada de distribuir gratuitamente ingressos do filme, a fim de superar recordes nacionais.
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“O que existe é a mobilização espontânea de grupos e de membros da Universal, que se organizaram para que o maior número de pessoas tenha chance de assistir ao filme. Da mesma forma que os espíritas impulsionaram a audiência dos filmes Chico Xavier e Nosso Lar, bem como os católicos que lotaram sessões para acompanhar Aparecida – O Milagre. Mas, em uma pesquisa rápida, não encontramos registros deste fato como notícia”, disse a Universal na ocasião.
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A questão acima, no entanto, não é sobre a venda ou distribuição de ingressos por parte da igreja, prática que é comum entre grandes distribuidoras de cinema, e sim sobre a falta de público nas sessões previamente agendadas.
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