Mesmo atuando junto com Cássia, Ana Lúcia Torre se mostrou contra o comportamento da atriz
Ainda sem cair nas graças dos telespectadores, a novela Travessia vem sendo afetada pelas polêmicas envolvendo Cássia Kis, que virou alvo de denúncias dos próprios colegas da Globo. Agora, até mesmo uma estrela da novela das nove rebateu as declarações preconceituosas da colega de trama.
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Trata-se de Ana Lúcia Torre, que vive a personagem Tia Cotinha na trama de Glória Perez. Em uma conversa com o colunista Lucas Pasin, do UOL, a atriz confrontou as falas de Cássia Kis e entregou que o clima nos bastidores de Travessia não está dos melhores.
Ana Lúcia e Cássia Kiss já foram irmãs na novela “Amor Eterno Amor”, mas hoje se encontram em lados opostos ao que diz respeito ao posicionamento político.
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“Não é agradável pra mim. Não vou dizer em nome dos outros do elenco, mas essas falas homofóbicas, as manifestações, não fazem o meu gênero”, comentou a estrela de novelas da Globo.
“Sou uma pessoa de extrema fé. Acredito em Deus profundamente. Mas o meu Deus é agregador. Ele não é preconceituoso. Por exemplo: como não vou gostar de uma pessoa negra apenas porque sou branca? É meu irmão em Cristo. Existem atitudes por aí que não gosto”, refletiu Ana Lúcia Torre.
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Apesar não compactuar com o recente comportamento de Cássia Kiss, a veterana evita conflitos e apenas interage com a colega de elenco nos momentos de gravação.
“Eu trabalho com ela, né? Então quando estamos juntas ela é a Cidália [personagem]. Foi a solução que encontrei para mim para não ficar um clima nesse ambiente”, pontuou a famosa, deixando no ar que o clima nas gravações da novela não é dos melhores.
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Ainda conversa com Lucas Pasin, a atriz de 77 anos falou sobre o cenário político atual e se demonstrou otimista com o novo governo de Luís Inácio Lula da Silva.
“Acredito em muitas mudanças. No aspecto artístico, sofremos bastante com a não liberação de verbas, vários entraves, e muitas campanhas contra a classe. Inverteram todo o significado da Lei Rouanet, como se nós fossemos culpados por tudo que acontecia. Enfim, é um processo. Cultura é absolutamente necessária para um povo. Quem não tem cultura e educação só anda para trás”, afirmou.