Atriz da Globo recusou tratamento após descoberta de câncer e expôs luta contra HIV
Em maio do ano de 2000, o Brasil perdeu o talento de Sandra Bréa, atriz da Globo que morreu aos 47 anos de idade, após receber um triste diagnóstico dos médicos e recusar o tratamento.
Na época, a artista era um grande nome da televisão brasileira e inclusive foi um símbolo sexual nos anos 1970 e 1980.
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Sandra Bréa nasceu em 11 de maio de 1952, no Rio de Janeiro e iniciou a carreira com apenas 13 anos de idade, como modelo. Logo na sequência, começou no teatro e estrelou na peça ‘Poeira de Ipanema’.
Na Globo, ela fez parte do elenco de ‘Assim na Terra como no Céu’, de 1970, ‘Bicho do Mato’, de 1972, ‘Ti-Ti-Tu’, de 1985, ‘Hipertensão’, de 1986, ‘Gente Fina’, de 1990 e muitos outras novelas.
Inclusive, seu maior papel foi na novela ‘O Bem-Amado’, de Daniel Filho, onde deu vida a personagem Telma.
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No mês de agosto de 1993, a atriz da Globo chocou o Brasil ao falar publicamente que foi contaminada pelo HIV. Na ocasião, Sandra Bréa abriu o jogo que contou que contraiu o vírus em uma transfusão de sangue feita após um acidente automobilístico.
Com isso, a artista pssou a lutar contra a discriminação e sempre dizia que não iria morrer por conta da aids.
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Em 1999, Sandra Bréa foi diagnosticada também com um tumor maligno no pulmão, em estágio avançado. Os médicos lhe deram seus meses de vida, porém, a atriz recusou os tratamentos de quimioterapia e radioterapia.
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E em abril de 2000, quando a atriz da Globo estava praticamente sem voz, com muitas dores, insuficiência respiratória e febre, foi internada e dois dias depois morreu, aos 47 anos, como dito acima, no Hospital Barra D’Or.
Sua médica, Margareth Dalcomo, deu uma entrevista à revista ‘Istoé’, e falou um pouco mais sobre o caso de Sandra.
“A Aids vinha sendo controlada. Quando descobrimos o câncer, não dava mais para operar. Foi indicado rádio ou quimioterapia, mas Sandra não quis fazer”, começou ela.
E continuou: “Ela tinha também um enfisema bastante avançado para a idade, o que acelerou a evolução do tumor”.