Estrela da platinada não gostou de atuar em “O Rei do Gado” e detonou trama
A novela “O Rei do Gado” é uma das tramas mais bem sucedidas da TV Globo e contou com vários nomes do primeiro escalão em seu elenco, entre eles, Glória Pires. A atriz aceitou o convite mediante uma condição, que sua personagem tivesse destaque na trama, mas isso acabou não acontecendo.
Segundo o site “TV História”, no enredo exibido na faixa das 20h a veterana interpretou Marieta, personagens rodeada de mistério e que a principio seria sobrinha de Geremias Berdinazzi (Raul Cortez). Com o desenrolar da história de “O Rei do Gado” a narrativa mudou e se descobriu que nome verdadeiro da jovem era Rafaela, que só surgiu na fazenda com interesse na herança de Geremias e todo o plano havia sido arquitetado com a ajuda do advogado Fausto.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
+ Após demissão, Faustão é incisivo, diz “não” para a Band e retorna aos finais de semana da Globo: “Vingança”
Em entrevista ao jornal “O Globo” em 1996, Glória Pires defendeu a personagem no inicio da novela: “Fui chamada para fazer a Luana, mas ela tinha um quê regional muito forte e meu último trabalho tinha sido na minissérie Memorial de Maria Moura (1994). Aí, surgiu a Marieta, que tem um lado bom e outro mal, como todo ser humano”. Com o avanço dos capítulos, a estrela da Globo foi ficando cada vez mais descontente com os rumos de Marieta/Rafaela e em outra entrevista ao “Folha de S. Paulo” expos sua frustração.
“As pessoas pensam que é charme, que não quero falar, mas não sei mesmo. Acho que nem o Benedito sabe. Parece que a personagem sobre a qual o autor escreve é uma, a que estou fazendo é outra e a que o público está vendo é uma terceira. Muita gente diz que estou má na novela. Não vejo nada de malvado na Marieta”, disse a atriz sobre sua personagem em “O Rei do Gado”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Mais de 20 anos depois, Glória Pires voltou a falar sobre o enredo e em sua biografia lançada nos últimos anos, falou sobre o rancor com o autor Benedito Ruy Barbosa, após a promessa de uma personagem marcante: “Eu aceitei confiando plenamente em Benedito, porque tínhamos trabalhado em Cabocla (1979). Houve algum problema, porque ele não desenvolveu a personagem como havia falado. É horrível quando você espera algo que não vem”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE