Além de receber o ‘não’ do famoso influenciador, a emissora carioca ainda ganhou um novo concorrente
Depois da Globo iniciar no último domingo, 20, uma verdadeira maratona de transmissões e de cobertura da Copa do Mundo do Qatar muitos se surpreenderam ao descobrirem que não a emissora carioca não irá transmitir o evento sozinha no Brasil.
Mesmo tendo assinado um dos maiores contratos de sua história para garantir a Copa com exclusividade na TV aberta e fechada, a Globo viu um novo “rival” surgir na internet.
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Trata-se do streamer e influenciador, Casimiro Miguel, que se tornou um fenômeno junto ao público jovem desde 2020. Devido ao imenso sucesso, o famoso fechou uma parceria com as empresas Livemode e NWB e comprou os direitos de tranmissão da Copa do Qatar para a internet.
Curiosamente, o único “concorrente” do Grupo Globo no mundial de futebol rejeitou uma proposta da emissora em fevereiro. Segundo informações de Léo Dias, colunista do Metrópoles, Casemiro optou por ficar na internet devido a autonomia para tocar os seus próprios projetos.
Casimiro Miguel é o dono dos direitos da Copa do Mundo no streaming- Foto: Reprodução/CBF
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O maior streamer do Brasil já alcançou o recorde de 600 mil telespectadores simultâneos em lives realizadas na plataforma Twich e tem mantido os altos números de audiência nas transmissões de futebol que realiza desde abril.
Para se ter dimensão do sucesso de Casimiro, na tranmissão do jogo de abertura da Copa do Mundo, entre Equador e Qatar, o influenciador reuniu simultaneamente 574 mil telespectadores.
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Além disso, a transmissão do streaming vendeu 6 cotas de patrocínio, alcançando um sucesso comercial até então inédito para transmissões fora da Globo.
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GLOBO NÃO ALMEJA GRANDES LUCROS COM A COPA
Como se a nova ‘dor de cabeça’ na internet não fosse o bastante, a Globo também não tem expectativas muito otimistas quanto ao lucro envolvendo a Copa de 2022.
De acordo com o Notícias da TV, a Platinada desembolsou cerca de 440 milhões de reais para adquirir os direitos do torneio junto a FIFA. Além de pagar quase meio bilhão, o canal também terá um gasto exorbitante para manter os seus profissionais trabalhando no Qatar.
Estima-se que a emissora carioca tenha superado a marca de R$ 1 bilhão com as cotas publicitárias da Copa, no entanto, esse valor será usado para abater os custos do contrato com a FIFA, bem como a estrutura necessária para enviar os seus contratados para o país sede do torneio.
