O humorista e repórter Evandro Santo participou nesta quarta-feira (16) do Programa do Porchat, onde falou sobre o fim do Pânico, que saiu do ar na TV no fim de 2017.
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“Isso [o fim do Pânico] eu fiquei sabendo ano passado. Nós estávamos na rádio e o Emílio disse que o Pânico não ia renovar com a Band. A gente teve que continuar a entrevista na rádio, todo mundo tenso e eu ainda tinha uma pauta para fazer a noite”, contou.
Sobre a saída da Band, Evandro disse: “Eu tinha vontade de fazer um programa feminino, porque grande parte do meu público são mulheres né. Me deram uma chance, mas acabou não dando tão certo. Eu tenho um estilo, um estilo mais debochado e aí até você se sofisticar, é difícil acabar com tudo”.
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EVANDRO SANTO ERA HOSTILIZADO NA INFÂNCIA
Apesar de esbanjar felicidade em frente as câmeras na TV, ninguém imagina o que Evandro Santo, do “Pânico”, já passou na vida. Em entrevista ao “Uol”, o rapaz disse que teve um passado difícil por conta da sua homossexualidade.
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“Eu fui expulso de três escolas, era afeminado demais”, disse. “Naquela época, os meninos te esperavam na saída da escola para te bater! Apanhava só porque era gay. Quantas vezes a professora me salvou! Muitas vezes eu até batia porque era um contra um; mas às vezes eram vários, e aí eu corria como podia. Eu era o gay da rua, filho de mãe solteira e minha mãe não deixava barato! Se arrumava, se maquiava, bem anos 80, coloca minissaia e ia para o trabalho”, acrescentou.
Evandro disse também que encontrou muitos dos seus agressores um tempo mais tarde e não descartou viver um affair com alguns deles. “O engraçado é que muitos destes agressores eu acabei ‘pegando’ nas noites de Uberaba”, disse ele.
Para finalizar, o humorista contou que já se envolveu com drogas. “Drogas não funcionam no processo de criar e nem no de atuar. Elas são recreativas só até certo ponto. Depois, sua cabeça e seu corpo não aguentam. É preciso parar”, falou.