A ex-BBB Bárbara Heck fez jejum de 21 dias e parou até de tomar água
A ex-BBB Bárbara Heck recentemente gerou um bafafá nas redes sociais ao revelar que passou 21 dias em jejum, totalmente sem comer, e além disso, nos três primeiros ela também ficou sem beber água.
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Após ter feito isso, Bárbara Heck perdeu cerca de sete quilos. No entanto, é importante lembrar que esse tipo de jejum extenso é muito perigoso, além de ser extremamente prejudicial ao corpo e a saúde, tal feito pode levar até à morte.
Em entrevista ao site Notícias da TV, a médica nutróloga Ana Luísa Vilela, disse que um período de 36 horas sem consumo de água já é considerado grave. E como foi dito, a ex-BBB ficou 72 horas sem beber líquido.
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“Mais da metade do corpo humano é formada de água, e trocas metabólicas acontecem a partir desse elemento. Por isso, a desidratação e a falta de água podem levar rapidamente à morte”, disse a profissional da saúde em entrevista ao Notícias da TV.
“Períodos longos de jejum levam à queima de toda reserva energética. Além da perda de gordura e massa magra, ocorre uma grande perda cognitiva”, afirma a médica.
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“Com a falta de alimento em longo prazo, todos os processos, inclusive a digestão, se tornam lentos. Pode ocorrer uma atrofia tanto no estômago, quanto no intestino, levando à má absorção de nutrientes”, explica a médica sobre o caso da ex-BBB Bárbara Heck.
Nutricionista explica
A nutricionista Luanna Munaro também falou sobre o assunto e disse que considera “extremamente maléfico” o período sem água, assim como o jejum extenso. “Não tem como a gente viver. Ficar sem água é o mesmo que promover uma desidratação, que pode levar a desmaios, hipotensão e deficiência de nutrientes. Uma desidratação profunda pode levar o paciente até ao óbito”, declarou a nutricionista.
No entanto, Bárbara Heck afirmou que assim que voltou do retiro, também voltou a comer e se exercitar. Porém, fazer isso por conta própria também não seria adequado, visto que o corpo passou por uma grande transformação, portanto, o retorno da rotina, no entanto, deveria ser lenta e com acompanhamento profissional.
“Precisa ser uma dieta muito calculada. Às vezes é necessário começar com uma introdução pastosa, pra que o organismo desse paciente vá se acostumando”, orienta a nutricionista.
“A nutrição cerebral é feita basicamente por glicose, sendo assim, a falta de carboidratos pode levar a danos cerebrais que, dependendo da gravidade, são irreparáveis”, finaliza a médica.