As eleições presidenciais estão trazendo problemas para a Record. Isso porque vários profissionais do jornalismo do canal estão denunciando a empresa ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) por o que o órgão chama de “pressões abusivas”.
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Segundo o site do Sindicato, profissionais da emissora de TV, da estação de rádio e do portal R7 alegam que “estão sofrendo pressão permanente da direção da emissora para que o noticiário beneficie o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) e prejudique o candidato Fernando Haddad (PT)”.
O fato é que Luciana Barcellos, ex-chefe de redação do Jornal da Record, seu voto pela primeira vez após deixar a emissora, há uma semana. “O Haddad não foi o meu candidato no primeiro turno. Mas agora o que está em jogo aqui é maior do que nossas primeiras escolhas. É a democracia, é o que queremos para nossos filhos, sobrinhos, netos, amigos, para todos os nossos afetos. É o que queremos de bom também para quem a gente nem conhece pessoalmente. Ninguém é racista ou homofóbico só da boca para fora. Ninguém defende tortura só porque é ‘meio doido’. Não existe fascismo ‘light'”, escreveu Luciana Barcellos no Facebook.
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“Algumas pessoas próximas e muito queridas não querem o obscurantismo mas também não se sentem à vontade para votar no PT. Peço respeitosamente que reflitam, que reconsiderem. Não anulem, não votem em branco, não ajudem a eleger o Bolsonaro”, disse.
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“Votar no Haddad não é assinar cheque em branco para o PT, não é isentar o PT da responsabilidade de não ter feito a autocrítica. É defender o nosso direito de seguir em frente. E para nós, jornalistas, votar no Haddad é também defender o direito de exercer livremente a profissão”, finalizou.