Atriz consagrada da teledramaturgia brasileira, Patricia Pillar também sempre foi uma pessoa bastante engajada politicamente. Ela mostrou seu ativismo recentemente ao protestar contra a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), assassinada no Rio de Janeiro.
Em entrevista ao jornal O Globo, a atriz revelou que votou na ativista nas eleições, e opinou sobre a motivação para seu assassinato.
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“Votei nela. E, vamos dar nomes aos bois, isso foi um atentado contra a democracia. Foi para matar uma ideia, para matar a coragem. Quer dizer, quis matar, porque milhões de Marielles se levantaram. E é de uma violência… É preciso que esse crime seja esclarecido ou o Rio de Janeiro pode virar o caos. Quando a gente perde a possibilidade de justiça, o próximo passo é a barbárie”, disse Patricia.
Há dois anos em um relacionamento com o diretor-geral da Globo, Carlos Henrique Schroder, Patricia já foi esposa de um dos políticos mais polêmicos do país, o pré-candidato à Presidência da República em 2018, Ciro Gomes (PDT-CE). Na entrevista para o jornal, Pillar minimizou a declaração dada por Ciro em 2002, quando disse que o papel da esposa em sua campanha era “dormir” com ele.
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“Convivi 17 anos com ele e ele nunca foi machista. Naquela campanha, ele era uma alternativa ao PT e ao PSDB, e estava super exposto, apanhando dos dois lados. Todas as entrevistas dele em que eu estava presente aparecia essa pergunta e sempre de forma provocativa. E, neste dia, já era a terceira ou quarta. Ele já tinha respondido que eu era sua companheira, que conversávamos sobre tudo, porque era isso mesmo, compartilhávamos um projeto de Brasil. Mas aí perdeu a paciência e deu aquela resposta infeliz“, contou.
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Patricia, que ainda revelou ter perdoado Ciro imediatamente após o episódio, também contou que votará no ex-marido em 2018. “Voto nele, claro. O panorama ainda está indefinido, mas não há a menor chance de o meu voto não ser dele”, disse.