Emissora já cogita fazer mudanças aos domingos e planeja jogar a culpa inteira no coronavírus
A direção da Record acompanhará com atenção e apreensão os resultados de audiência do próximo domingo, dia 15. Executivos da emissora paulista avaliam que o dia será decisivo para medir o quão rejeitada foi, de fato, a programação que estreou no Dia Internacional da Mulher.
Na semana passada, todas as estreias foram um verdadeiro desastre. A única atração da Record que conseguiu a vice-liderança foi a reprise da série americana CSI – Investigação Criminal, já na madrugada de domingo para segunda-feira, que concorreu com um programa político no SBT.
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Executivos do departamento de programação e planejamento da Record que conversaram com a reportagem do TV Foco, sob a condição de terem suas identidades preservadas, afirmam esperar que o medo do coronavírus aumente o número de pessoas em casa no domingo, consequentemente aumentando as chances da nova programação ser descoberta.
Paralelamente a isso, a emissora apostou em uma grande campanha de relançamento do Domingo Show, comandado por Sabrina Sato, e do Hora do Faro. Ambos os programas foram eleitos como as maiores decepções da nova grade: ficaram mais perto da Band do que da vice-liderança.
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Nesta semana, a Record não espera que aconteça um milagre e que os programas que fracassaram uma semana antes misteriosamente surjam em segundo lugar. A emissora espera e aposta todas as fichas em um crescimento de todas as novas atrações, independentemente de quanto seja o acréscimo de público.
Se os índices forem idênticos ou ainda menores que os registrados no dia 8, a emissora já admite, mesmo que discretamente, a hipótese de se escorar no coronavírus e suspender por tempo indeterminado sua programação dominical, apostando em programas jornalísticos e de prestação de serviço sobre a pandemia mundial.
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A estratégia, apesar de estranha e extremista, tem sido adotada por televisões de todo o mundo. Várias emissoras já suspenderam seus programas habituais e transformaram sua programação em uma espécie de pay-per-view da disseminação do Covid-19.
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