Como se sabe, percebendo que este é o forte da Record, Silvio Santos decidiu apostar no jornalismo este ano no SBT.
No entanto, com a exceção de alguns horários com baixa concorrência, os resultados foram pífios para a emissora. Segundo informações obtidas com exclusividade pelo TV Foco, a diferença absurda entre as estruturas de cada uma explica os números apresentados.
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Segundo o que foi apurado pelo TV Foco, o SBT possui cerca de 30 pessoas na redação inteira de seu jornalismo, sendo que nenhum dos telejornais possui produtor, apenas editor-chefe.
Enquanto isso, na Record, cada telejornal (“Balanço Geral”, “Câmera Record”, “Domingo Show”, etc.) possui o seu núcleo de produção, composto por cerca 30 produtores em média, fora os demais profissionais. Já o canal de Silvio Santos não tem nenhum, apenas três assistentes de produção, que acabam fazendo as pautas.
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Por esse motivo, os próprios apresentadores ficam obrigados à função de fazer o espelho do programa, ou seja, o roteiro do que vai ser apresentado no telejornal. Para se ter uma ideia, o jornalista Roberto Cabrini, por exemplo, faz tudo sozinho no “Conexão Repórter” com a equipe técnica, até mesmo na hora da edição.
Fato é que no SBT nunca existiu um produtor de criação, o que impossibilita a emissora de mesclar entretenimento com jornalismo, como a Record faz hoje de maneira bem sucedida.
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Ademais, o SBT é a única das grandes redes que prefere não deixar um helicóptero atrás da informação, porque isso poderia prejudicar o orçamento mensal. De mais a mais, tudo não passa do famoso “empurra com a barriga”, pois para sanar essa situação, bastava correr atrás de um patrocinador, como a Globo faz com o Globocop atualmente.
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Isso explica, entre outros fatores, os baixos resultados obtidos pelo SBT. E você, o que acha?