3 grandes bancos brasileiros tem seu fim decretados pelo Banco Central, com o Bradesco adquirindo 2 deles
O cenário financeiro do país sofreu um abalo significativo com a decretação de extinção de três importantes bancos, resultando na absorção de 83 agências por outras instituições.
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O Banco Central, em uma medida drástica, determinou o fim das operações desses bancos, com dois deles sendo integrados ao conglomerado Bradesco.
Vamos começar pelo BNCC. O Banco Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC) foi um banco brasileiro criado em 1951 com o objetivo de fornecer assistência e amparo financeiro às cooperativas, possibilitando que estas financiassem diretamente seus associados.
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O BNCC era um importante instrumento para o desenvolvimento do cooperativismo no Brasil, oferecendo diversos produtos e serviços.
Contudo, o BNCC foi extinto em 1990 pelo Plano Collor. Ele foi extinto como parte de um conjunto de medidas do Plano Collor que visavam estabilizar a economia brasileira. O governo brasileiro argumentou que o BNCC era ineficiente e que sua extinção contribuiria para reduzir o déficit público.
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Então segundo informações do Wikipédia, no dia 17 de maio de 1994, os acionistas do Banco Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC) deliberaram o encerramento da liquidação e a extinção da sociedade, aprovada pelo Banco Central do Brasil em despacho de 17 de março de 1995.
Banco Zogbi
O Banco Zogbi foi um banco brasileiro com sede na cidade de São Paulo, fundado em 1944 pela família Zogbi. Era um banco comercial de grande porte que oferecia uma ampla gama de produtos e serviços aos seus clientes, incluindo:
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Ele oferecia contas correntes para pessoas físicas e jurídicas, com diversas opções de tarifas e serviços. O banco também oferecia cartões de crédito com diversos programas de fidelidade e benefícios. Até de empréstimos para pessoas físicas e jurídicas e produtos de investimento, como fundos de investimento, CDBs e previdência privada.
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Segundo o Relatório Reservado, o Banco Zogbi foi um dos principais bancos do Brasil durante a década de 1990, foi vendido para o Bradesco em 2003 por R$ 650 milhões. Em setembro de 2004, a marca Zogbi foi extinta.
Credireal
O Banco de Crédito Real de Minas Gerais, mais conhecido como Credireal, foi uma instituição financeira de grande relevância no cenário brasileiro, especialmente na região de Minas Gerais. Fundado em 1889, na cidade de Juiz de Fora, o Credireal se destacou por sua atuação durante mais de um século, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do estado.
O Credireal foi fundado por Bernardo Mascarenhas, Francisco Batista de Oliveira e Marcelino de Brito Ferreira de Andrade, sendo pioneiro na oferta de serviços bancários na Zona da Mata Mineira.
Em 1891, o banco assume a função de banco misto, reunindo operações de longo e curto prazo, atendendo às necessidades diversificadas da região.
Ao longo de sua história, o Credireal se expandiu para outras cidades mineiras, consolidando sua posição como uma das instituições financeiras mais fortes e conceituadas do país até a década de 1960.
Em 1997, de acordo com a Folha de São Paulo, foi adquirido em agosto de pelo Banco de Crédito Nacional (BCN) e em dezembro do mesmo ano o BCN o vendeu para o banco Bradesco, com todas as suas 84 agências sendo convertidas até março de 1998.
Qual é o maior banco brasileiro?
O título de maior banco brasileiro por capital de giro pertence ao Itaú Unibanco, com um valor de mercado de aproximadamente R$ 249 bilhões, segundo dados do terceiro trimestre de 2023.
O Itaú Unibanco é resultado da fusão entre o Itaú e o Unibanco em 2004, se consolidando como um gigante do setor financeiro nacional e internacional.
