No início do ano, a autarquia federal encerrou os antigos meios de transferência, após substituição por novato em todas as instituições nacionais
O Banco Central autorizou oficialmente o fim de dois importantes serviços oferecidos pelas companhias bancárias brasileiras. O comunicado atingiu os correntistas mais tradicionais, que precisaram se adaptar às novas mudanças impostas.
No dia 29 de fevereiro, as transações via DOC e TED foram desligadas nas instituições. Bradesco, Itaú, Caixa Econômica Federal, Nubank, entre vários outros, vinham trabalhando com os formatos antes de 2024, mas, devido à implantação de um outro meio de pagamento, a queda de ambos foi inevitável.
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Segundo Isaac Sidney, presidente da Febraban, a substituição pelo PIX fez com que o DOC e o TED caíssem no esquecimento. Em nota à CNN Brasil, o representante da federação declarou que, logo no primeiro ano de lançamento, em outubro de 2020, o novato disparou em relação aos antecessores.
“Com o surgimento do PIX e a alta movimentação bancária com menores taxas, tanto a TED, quanto o DOC, deixaram de ser a primeira opção dos clientes, que têm dado preferência ao PIX, por ser gratuito e instantâneo”, afirmou Isaac.
Em sua longa trajetória, o DOC, lançado em 1985, passou por cinco moedas e foi do cruzeiro ao real. Porém, agora, diante de tanta mudança, ele já faz parte do passado e não deve voltar. “Os bancos estão constantemente avaliando a modernização e atualização de todos os meios de pagamentos”, destacou.
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No primeiro semestre deste ano, o Banco Central revelou que as transações via PIX bateram um recorde de 224,2 milhões de operações realizadas em um único dia. Para pessoas físicas, as transferências continuarão sem cobranças extras, apesar das especulações.
Afinal, o que aconteceu?
- Em resumo, o BC deu fim ao DOC e o TED;
- Bradesco, Itaú, entre outros bancos, extinguiram os serviços em fevereiro;
- Febraban aponta que o crescimento do PIX foi responsável pelas mudanças.
Conclusão
Vale ressaltar que o Banco Central faz parte do Conselho Monetário Nacional e tem como função administrar as funções bancárias no país. Apesar de exercer responsabilidades públicas e manter vínculo com o Ministério da Economia, eles mantêm as próprias decisões.
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