Fábio Assunção não é muito de se apegar aos relacionamentos e voltou a ser visto com outra pessoa
O ator Fábio Assunção não está mais namorando a publicitária Mel Pedroso, com quem engatou um relacionamento nos últimos quatro meses. No entanto, ele também não é o mais novo solteiro do momento.
Segundo informações do jornal Extra, Fábio Assunção voltou a se envolver com sua ex namorada, a atriz Pally Siqueira, com quem ficou junto por dois anos e colocou um fim na relação em 2017.
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Os dois voltaram a ser vistos juntos e até voltaram a trocar declarações através das redes sociais, animando os fãs do casal.
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No último domingo, aliás, Fábio Assunção e Pally Siqueira foram juntos no ato contra a morte de Ágatha Felix, de oito anos, que foi morta no Completo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro, ao levar dois tiros enquanto estava dentro de uma kombi.
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Pally Siqueira, aliás, chegou a publicar em seu perfil oficial no Instagram uma imagem de Fábio Assunção durante o protesto.
Vale dizer que o ator aproveitou sua visibilidade para participar do movimento que pede justiça pela morte da menina Ágatha, baleada enquanto estava dentro de um veículo. Neste domingo, 22, o ator participou de um ato no Complexo do Alemão para pedir por justiça. Em suas redes sociais, Fábio levantou reflexão sobre a sociedade que vivemos.
“Sei o que pensa uma parte da população. E venho aqui de novo dar minha cara a tapa. Mas, independentemente do que pensa esse grupo que enaltece a morte, eu sinto amor e estive no Alemão hoje. Solidário, empático com a dor coletiva e marcando a posição que acredito. Que é a urgência em nos reconhecermos entre aqueles de quem aprendemos manter distância”, começou.
Mesmo em sua posição privilegiada de ator, branco e homem, Fábio levantou reflexão sobre a sociedade brasileira e o racismo ainda presente. “Aprendemos que os pobres são perdedores, que os pretos são perigosos e que os ricos venceram. Será que não conseguiremos romper essa educação colonial e entender agora que somente o coletivo, a soma e a diversidade podem nos trazer alegria? Hoje caminhando ali percebi que tinha pouca gente no cortejo. Percorri as ruas com moradores e moradoras chorando ou em silêncio. Existiam ali amor e tristeza. Ruas cheias de buracos, casas sem fachada, obras paradas, esgoto a céu aberto”, postou.
Sensibilizado com a brutalidade que tirou a vida da garotinha, Fábio fez um paralelo com seus próprios filhos. “Ágatha tinha 8 anos. Uma criança de 8 anos ainda é pura, ainda está na categoria de anjo, na minha percepção. Minha filha tem 8. Meu filho já teve”.
“Quem teve a sorte de não estar na linha de tiro pode se posicionar também. Amorosa e pacificamente. Talvez isso não aconteça amanhã, mas o tempo há de nos levar pelo caminho da admiração mútua, pois todos precisam de amor, de afeto e de oportunidade de crescer. E todos são maravilhosos, cheios de força e talento para botar para fora. Falta apenas um olhar. Morador pobre de comunidade não é coitado. Coitados são aqueles que desprezam a vida do outro”, finalizou.