O ano de 2018 foi marcado por fechamento de ciclos, inovações no modo de produzir e arrebatamento de audiência para conteúdos por demanda. Nas principais emissoras do Brasil, o que mais se viu foi readequação de produções para caberem dentro do orçamento previsto para a emissora aberta e como produzir formatos que possam ser aproveitados tanto para tv aberta/fechada como também pelo serviço de streaming. Nessa movimentação toda, nós telespectadores nos perguntamos: Porchat e Marcos Mion vão para a Globo? Sabrina Sato terá programa na Record? Angélica continuará na geladeira da Globo? E Larissa Manoela, vai pra Globo, Netflix ou continuará no SBT?
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São perguntas tão complexas que nem os poderosos executivos das altas cúpulas das emissoras conseguiriam responder de prontidão. Mas o especial TV Foco faz uma reflexão de como foi o 2018 para esses apresentadores e onde poderemos assisti-los ano que vem (2019).
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Começamos com Fábio Porchat. Desde a sua badalada contratação pela Record, vinda como uma promessa para alavancar a audiência dos finais de noite da emissora do Bispo, e também concorrer com demais formatos de talk show dos canais vizinhos. Pode se dizer que Porchat fez um bom trabalho. Conseguiu boas entrevistas como no primeiro programa com Sasha Meneghel e Jô Soares, recém saído da Globo. Não se sabe, ao certo, o porque o apresentador, de 35 anos, resolveu deixar a Record, as causas cogitadas vão desde o descontentamento da emissora ser abertamente a favor da campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro, também por possíveis interferências da Record em seus entrevistados e até um contrato secreto com a Globo, com programas exclusivos para os canais fechados e Globoplay. O apresentador negou as duas primeiras hipóteses e não confirmou a última.
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O fato é que Porchat pareceu um pouco engessado nas primeiras edições de seu programa de entrevista. Depois que pegou o jeito ‘da Record’, acabou desfavorecido pela grade irregular da emissora e a variação de horários que seu programa ia ao ar. O lado positivo da história é que o programa também apresentou ao público um bom elenco como Paulo Vieira e Fabiano Cambota, que se destacavam muito em quadros como o divertido “Emergente como a gente”. O que mostrou também a generosidade em ceder importante espaço aos colegas de palco.
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Também na Record temos Marcos Mion, que antes de engrenar na Fazenda 10, tinha ficado sem função depois da pouca repercussão do reality “A Casa” e do cancelamento do Legendários. Em A Fazenda 10, Marcos Mion remodelou a maneira de apresentar o programa, que em seu início com Brito Junior, tinha uma sobra de Big Brother Brasil, e ficou totalmente desfigurado com a apresentação de Roberto Justus, que não tinha a menor empatia com o público e os peões. Marcos Mion foi a combinação perfeita, tanto que ascendeu o sinal de alerta da Record quando começou a especulação nos bastidores de um possível convite da Globo. Marcos Mion deve continuar mais uma temporada na Record.
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Quem é uma incerteza na grade de programação da Record é Sabrina Sato. 2018 foi o ano de badalação para a apresentadora. Seu programa não rendeu novidades, tão pouco audiência, mas sua gravidez gerou muitas matérias para os programas da casa, com direito a exclusivas. Com o fim do seu programa, Sabrina deverá dedicar os primeiros meses do ano a sua filha Zoe, e como qualquer mãe, aproveitar bem a licença a maternidade. No segundo semestre, talvez Sabrina se encaixe em um formato de reality, como a Record ja fez com a maioria de seus contatados como Xuxa, Gugu Liberato e Marcos Mion. Vale lembrar que Sabrina Sato tem um importante apelo comercial e seu nome é muito bem quisto por grandes marcas no Brasil.
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No SBT, a principal dúvida é: até quando Silvio Santos conseguirá segurar Larissa Manoela e Maisa Silva em suas novelas infanto-juvenis. Sabemos que o problema não é dinheiro, já que as duas ganham salários compatíveis a estrelas Globais. A dificuldade maior é encaixar as digitais influencers na grade de programação da emissora paulista, já que os programas do SBT também vêm em grande parte de formatos fechados, por temporadas ou adaptações de programas antigos do Silvio Santos, repaginados para atender as necessidades das empresas co-ligadas como Jequití e Baú.
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A respeito de Larissa Manoela e Maísa Silva, o SBT leva vantagem na flexibilidade que Silvio Santos dá para as suas pupilas, permitindo, por exemplo, que Maisa faça longa-metragens pela Globo Filmes e Larissa Manoela firme contratos com a Netflix, desde que continue atendendo as gravações das novelas supervisionadas por Íris Abravanel. O SBT entende que ter rostinhos famosos em seu casting transitando entre outras plataformas, e até emissoras, possa trazer vantagens comerciais, visto que, de fato, as duas estrelas são contratas fixas da casa. A dúvida é: até quando esse modelo de contrato atenderá as necessidades de carreiras delas?
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E pra finalizar, vamos para Globo, onde a maior dúvida é a apresentadora Angélica. A loira, esposa de Luciano Huck, mãe de Joaquim, Benício e Eva, fez falta em 2018. A cada participação esporádica em programas como Domingão do Faustão e PopStar, os telespectadores corriam para as redes sociais comentar o aparecimento da “sumida”. Angélica continua suas atividades como garota-propaganda e tem investido bastante em redes sociais, compartilhando bastidores de sua carreira como apresentadora e mãe. Porém, a Globo e sua movimentação de diretoria para readequar sua grade de programação, parece não sinalizar um retorno tão breve de Angélica. Uma pena.
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Aliás, a briga que existiu em um passado recente entre Globo e Record para disputar os principais rostinhos de atores famosos, agora ganham mais um participante nessa batalha: a gigante do streaming Netflix. Que com contratos e projetos mais sedutores, contratou esse ano Selton Mello, Anitta, Larissa Manoela e Marcos Pigossi. A Globo corre atrás dando um gás nas produções de suas séries exclusivas. É uma “guerra” interessante que instiga a atenção do público e movimenta o complexo mercado de entretenimento no Brasil e no Mundo. Quem sabe não vemos Angélica na Netflix? Fica a dica.
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