Em entrevista ao programa ‘Conversa com Bial’, Fábio Porchat se abriu e revelou questões delicadas do passado.
Na edição de ontem do ‘Conversa com Bial’, da Globo, o humorista Fábio Porchat revelou comportamentos do passado e falou sobre como analisa a necessidade das pessoas na sociedade atual.
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Perto de estrear seu novo programa ‘Que história é essa’, no canal GNT, o apresentador Fábio Porchat comentou que as pessoas estão querendo “lacrar o tempo inteiro”, e que em todo lugar vemos alguém dando alguma opinião: “É um negócio louco”, caracterizou o humorista.
Ele continua sua linha de pensamento, alegando que o que antes era feito em talk show agora pode ser visto nas redes sociais ou nos diversos tipos de programas na televisão: “Antigamente se lacrava muito em talk show, agora estão lacrando 10h30 da manhã na Fátima [Bernardes], na Luciana Gimenez…”. Vale ressaltar que lacrar, neste caso, significa falar de assuntos tabus, polêmicas.
O humorista reforça seu argumento de que há muita opinião sobre todos os tipos de assunto: A gente está vendo muita opinião, e o melhor de tudo são as histórias que a gente conta. Opinião política, machismo, feminismo, aborto, Bolsonaro, e o que eu quero é história”.
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Fábio Porchat revela que consultou outros apresentadores quando aceitou apresentar um talk show na Record, existo ano passado. Ele conta que foi conversar com alguns apresentadores de TV aberta para entender melhor, entre os “mentores” do humorista estavam: Marília Gabriela, Luciano Huck, Jô Soares, Luciana Gimenez. “Todos me receberam super bem”, comemora.
Mas, independentemente dos conselhos, Porchat não se livrou de alguns perrengues. O humorista disse que as vezes esquecia o nome de seu entrevistado: “Sabia quem era a pessoa, mas esquecia o nome. Quando tinha que se despedir, usava a técnica de balbuciar o que talvez seja”.
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No ‘Porta dos Fundos’, Fábio Porchat comentou um dos mais recentes vídeos do canal, “Balbúrdia”, que retrata um grupo zoando como seria uma universidade federal na visão do atual governo. “Esse vídeo viralizou pra Direita e pra Esquerda. A Esquerda falou ‘olha que loucura’ e a Direita: ‘tá vendo como é?”, disse Porchat.
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VELHOS TEMPOS
Fábio Porchat relembrou os tempos de escola e confessou que sofreu muito bullying e sempre foi chamado de “viadinho”. Mas disse que também dava o troco e se caracterizou como “uma pessoa horrível” nos tempos de escola: “eu era um adolescente racista, homofóbico, machista, total, contava piadas racistas das piores”. Hoje, Porchat agradece por ver as coisas mudando. É importante que a gente perceba que acabou. Era bom pra mim, pra você, homem branco, hetero. Pro resto da população era uma merda. Fiz brincadeiras que machucaram pessoas, como também fui machucado. Hoje as coisas estão mudando”, finaliza.