Fafá de Belém, após um bom período de silêncio, se pronunciou sobre política e revelou seus desapontamentos.
A cantora Fafá de Belém resolveu abrir o jogo sobre seus posicionamentos políticos em entrevista concedida à revista VEJA publicada recentemente. Ela afirmou que não votou no atual presidente, Jair Bolsonaro, e nem no candidato da oposição, Fernando Haddad, do PT. Fafá admitiu que já chegou a apoiar o Partido dos Trabalhadores, mas que se decepcionou com os inúmeros escândalos de corrupção nos governos petistas.
Após regravar uma música de Fagner, a cantora admitiu que a música tem algo a dizer sobre o Brasil de hoje. “Ela se conecta muito com o tempo atual, em que as pessoas defendem bandeiras sem saber direito o que significam e cobram um posicionamento dos outros. Fiquei quieta durante o impeachment da Dilma (Rousseff) e o governo do (Michel) Temer, apesar de ter sido cobrada pela direita e pela esquerda. E vou continuar na minha agora”, contou Fafá de Belém.
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Questionada em quem votou na última eleição presidencial, no ano passado, Fafá de Belém frustrou os admiradores de Jair Bolsonaro que achavam que ele havia sido a sua opção e ainda classificou como “pecado” o voto no presidente. Mas não ache que ela foi no caminho oposto da polarização e votou no outro candidato. “Muita gente acha que votei no Bolsonaro. Esse pecado eu não cometi. Justifiquei meu voto, porque estava em Belém e moro em São Paulo”, declarou a cantora.
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Fafá de Belém também se declarou de esquerda, mas decepcionada com o Partido dos Trabalhadores. “Nunca fui de direita, e o PT foi um partido que todos nós um dia abraçamos. Comemoramos no meio da rua a vitória do Lula. Mas essa fase foi tão complicada… (Os governos petistas) acabaram com a Petrobras. A esquerda passou por um processo de autofagia. Aí veio uma proposta completamente contrária. Somos hoje um povo separado pela ideologia”, disparou a cantora.
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“A polarização nos separou como se fôssemos dois povos distintos. Canto Toda Forma de Amor, do Lulu Santos, porque a gente deve começar a olhar com mais simpatia um para o outro. Político se troca, religião cada um defende a sua, mas permanecemos um povo colorido e sorridente. Não sou de panelas, não sou de grupos. Eu quero ser livre”, disse ainda Fafá de Belém sobre o momento político brasileiro.