O músico desabafou sobre o preconceito que sofre desde a sua infância
Thiaguinho e Ludmilla foram os entrevistados da última edição do “Conversa com Bial”, que foi ao ar na madrugada de quarta-feira (12), da programação da Globo. Abordando a carreira musical das estrelas, Pedro Bial questionou os dois sobre a questão racial, tanto na arte como em toda a sociedade.
Foi aí que Ludmilla desabafou sobre o processo de racismo que perdeu para a influencer Val Marchioori, que criticou o visual do cabelo da cantora no carnaval de 2016.
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“Isso me doeu muito, porque a cada passo que a gente dá pra frente contra o racismo, a gente dá trinta para trás. E isso perante o Brasil inteiro foi horrível.”, declarou a cantora.
Thiaguinho também tomou as dores da colega e afirmou que o debate social sobre o racismo, deve ser algo natural em todos os lugares.
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“Existe um bloqueio da gente falar sobre isso”, comentou. Além disso, o famoso revela que, por conviver em ambientes majoritariamente brancos na infância, demorou para entender sobre a importância do assunto.
EXPERIÊNCIAS DESAGRADÁVEIS
Ainda sobre o assunto delicado, Thiaguinho afirmou que durante sua vida adulta, quando estava ingressando na música, passou por diversas experiências desagradáveis e assumiu que foi vítima de racismo por inúmeras vezes, mesmo depois de se tornar conhecido nacionalmente.
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“Ser preto no Brasil, você lembra disso desde a hora que acorda até a hora em que vai dormir”, lamentou o ex-de Fernanda Souza.
DECLARAÇÃO AO ETERNO PARCEIRO
Apesar de enfrentar diversas dificuldades, Thiaguinho venceu o preconceito e chegou ao auge de sua fama no grupo Exaltasamba. Para lembrar dos velhos tempos de grupo, recentemente, ele surgiu atracado em uma foto com o falecido, Seu Antenor, que foi parceiro do pagodeiro na sua passagem pela banda e escancarou todo seu sentimento para o eterno parceiro de música e de vida.
No clique, o cantor apareceu dando um beijo no músico que estava aos prantos: “Quando eu entrei no Exalta, ele já tocava na banda… Em 2003. Ele seguiu comigo na carreira solo… Eu tenho a honra de tocar há 17 anos com o MAIOR MÚSICO DA HISTÓRIA DO SAMBA… Nessa quarentena, nós ficamos 8 meses sem se ver. Nossa ligação não é dessa vida… Te amo muito!”, assumiu ele seu amor pelo amigo.